Glorioso 1904
·14 Mei 2025
Ainda a pensar no Benfica - Sporting, Rui Águas atira: “Autêntico rombo…”

Glorioso 1904
·14 Mei 2025
O dérbi eterno entre o Benfica e o Sporting aconteceu no último sábado, 10 de maio, contudo, ainda soma reações. Durante o dia de hoje, na edição impressa do jornal A Bola, Rui Águas abordou as incidências do encontro entre águias e leões e considerou que a entrada dos encarnados prejudicou o resto do encontro.
No seu texto de opinião o antigo Benfiquista começou por recordar que o Benfica tinha a obrigação de marcar primeiro: “Para quem partia atrás para o jogo do ano, marcar primeiro era quase obrigatório. Ao contrário do desejado, o golo inaugural adversário acabaria por ser um verdadeiro rombo na estrutura moral da equipa do Benfica, que procurava iniciar a recuperação”.
No entanto, na lógica do antigo jogador, Di María e António Silva foram os atletas que estiveram melhor no início: “Com a atitude competitiva de sempre, mesmo depois de algumas semanas ausente, foi, ainda assim, um jogador muito ativo enquanto jogou e que ameaçava poder fazer a diferença. No primeiro tempo, os dois remates mais perto do golo são da sua autoria. António Silva, outro dos visados, correspondeu à responsabilidade que sobre ele recaía face ao temível adversário direto”.
Sobre o golo madrugador, Rui Águas considera que afetou bastante a equipa encarnada: “Este foi dos jogos em que um início desastroso acaba por condicionar o jogo inteiro. O Benfica sentiu, claramente, a gravidade do momento e mostrou-se precipitado, apressado, preocupado. As ações eram individualizadas e as perdas de bola frequentes. A resposta mais racional e coletiva demoraria a chegar”.
Por fim, assumiu que nem as bolas paradas correram bem às águias. “As bolas paradas representam, principalmente em jogos mais fechados, importância especial que decide muitos jogos. Esta arma, da qual o Benfica vinha tirando frequente proveito, não funcionou como vantagem desta vez, também resultado da estatura superior dos defesas do rival. Do banco vieram Schjelderup e Belotti, principalmente estes, que mexeram com a equipa, e o Benfica forçava, ameaçando conseguir a desejada vantagem”, constatou Rui Àguas.