Leonino
·20 Mei 2025
Após assobios dos Adeptos do Sporting, Bernardo Ribeiro ataca Carlos Moedas: "Cá se fazem..."

Leonino
·20 Mei 2025
Os assobios com que os Adeptos do Sporting brindaram Carlos Moedas, presidente da Câmara Municipal de Lisboa, na cerimónia de homenagem à equipa leonina, esta segunda-feira, continuam a dar que falar. A reação dos Sportinguistas surgiu na sequência da decisão da autarquia de encerrar os estabelecimentos de restauração situados na zona envolvente ao Estádio de Alvalade, no passado sábado. Bernardo Ribeiro, diretor do jornal Record, deixa muitas críticas à medida e diz que os apoiantes se sentiram "desrespeitados".
“É muito claro: ‘cá se fazem, cá se pagam’. O processo do fecho da restauração foi muito mal conduzido. Não sei de quem foi a responsabilidade, mas acho que foi o passar de um atestado de menoridade aos adeptos de futebol. Num dia em que o Benfica não jogava em casa, querer tirar os adeptos do Sporting do redor do Estádio de Alvalade é uma decisão que não entendo”, começou por afirmar Bernardo Ribeiro, num programa do canal televisivo Now.
O jornalista considera, ainda, que a medida da autarquia lisboeta foi contraproducente: “Quem pensou neste plano, pura e simplesmente, não pensou e isso assusta-me. […] Quem decidiu fechar os restaurantes não se lembrou das mercearias e dos supermercados e o que aconteceu foi que, às 11h30, havia muitos grupos a beber álcool em garrafas de vidro com um litro de cerveja”.
Bernardo Ribeiro, de seguida, reforça as críticas: “Em dias de jogo, a zona das roulottes, no Estádio de Alvalade, está sempre ‘à pinha’. Portanto, ao fechar-se os estabelecimentos, colocou-se ainda mais gente naquela zona. Não compreendo como é que se pode tratar todas as pessoas como abusadoras, num dia que era de festa”.
Por fim, o diretor do jornal Record aproveitou, também, para deixar reparos ao ‘timing’ da decisão: “Se a Câmara Municipal de Lisboa e a Polícia queriam tomar uma decisão destas, tinham que tê-lo feito com mais antecedência, tendo mais respeito pelas pessoas que queriam planear a sua vida e também pelos comerciantes. Foi uma decisão que muito pouca gente percebeu. E esta assobiadela foi consequência de uma medida estranha e tomada muito fora de tempo. Os Sportinguistas sentiram-se desrespeitados”.