Gazeta Esportiva.com
·7 Januari 2025
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Nesta terça-feira, Pedro Caixinha foi oficialmente apresentado como técnico do Santos. O português celebrou a oportunidade de dirigir o Peixe e justificou a sua escolha.
“Procurei um passo diferente na minha carreira. O Santos tem dimensão mundial e quer começar um novo ciclo. Me identifico com este processo. Quero sempre ganhar, sou competitivo. Além do projeto, me identifiquei com as pessoas, com o Pedro Martins”, disse.
“Sinto uma grande identificação com o projeto. Desfrutamos muito do trabalho, não trabalho só por fazer, não gosto de ir para um ambiente que não gosto. Senti uma energia positiva desde o primeiro contato. Vamos estendê-la. Seja nos grandes momentos que vamos viver e nos que não forem tão bons”, completou.
O comandante foi anunciado no dia 23 de dezembro, mais de um mês depois da demissão de Fábio Carille. Neste meio tempo, a diretoria santista chegou a fazer um primeiro contato. Contudo, na ocasião, as conversas não andaram.
Caixinha, então, chegou a ser especulado no Grêmio. Porém, Pedro Martins assumiu a função de CEO do Santos e, em pouco tempo, conseguiu convencer o técnico a ir para a Vila Belmiro.
“Sou objetivo. Fui contatado, sim. O projeto em termos financeiros não me foi apresentado, não é a minha área. Não me preocupo com recursos financeiros. Foi oferecido o projeto esportivo, sobre reestruturar o clube em termos organizacionais para o que é feito fora de campo ajude o que é feito dentro de campo. Me identifico com a filosofia. Que a equipe corresponda à filosofia”, declarou.
O Santos estreia no Campeonato Paulista no dia 16 de janeiro, contra o Mirassol. A bola rola no gramado da Vila Viva Sorte a partir das 21h30 (de Brasília).
Antes disso, o clube terá um jogo-treino contra o Athletic, de Minas Gerais. O embate será na quinta-feira, às 8h30, no CT Rei Pelé.
“Temos uma semana ainda (estreia no Paulista), nem terminamos a primeira. Vamos jogar contra o Athletic. Teremos mais dados para aferir em contexto de jogo. No Brasil não há pré-temporada. São duas semanas. Uma equipe de futebol tem sistemas biológicos. Queremos melhorar sempre. Vamos entender o que precisamos priorizar o que é mais necessário em pouco tempo”, disse Caixinha.
“Teremos semanas longas, curtas, a maioria curtas, e vamos usar trabalhos adicionais de campo. Não se perde fisicamente, mas em termos de sincronia. Não consigo ver o que vamos fazer até o fim do Paulistão, o foco é o Athletic. Planejamos a semana, mas podemos readaptar por causa do jogo. Se for em sete dias há mais tempo, se for a cada três dias menos tempo”, finalizou.
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