OneFootball
·9 Maret 2025
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Na última janela de transferências, o Botafogo desembolsou quase R$ 500 milhões em reforços para a temporada 2025.
O alto valor não é aleatório. De fato, faz parte de um novo modelo de negócios adotado pela SAF do Glorioso.
Tanto que, dos oito reforços já anunciados para 2025, nenhum chegou ao Botafogo por empréstimo. Todos chegaram com vínculo em definitivo.
Agora, o atual campeão brasileiro e da Libertadores tem como filosofia aumentar os "ativos internos", ou seja, que tende a gerar lucro futuro a partir da valorização pelos resultados em campo.
De acordo com o GE, o foco central do Botafogo está no ganho esportivo, com a conquista de títulos, e também o ganho financeiro significativo, com lucro obtido, posteriormente, com a venda dos atletas.
Assim, o "perfil" dos reforços é priorizar atletas mais jovens, que podem ter um percentual maior de valorização.
Já aqueles que estão no clube, podem ser emprestados até mesmo de forma "interna", ou seja, entre os clubes que também são de John Textor, dono da Eagle Holding.
Três casos recentes exemplicam o novo modelo de negócios adotado pelo Botafogo.
O atacante Carlos Alberto foi comprado por R$ 5 milhões e vendidos por R$ 15 milhões ao Sport, garantindo um lucro de R$ 10 milhões.
Já Júnior Santos foi adquirido por apenas R$ 1 milhão junto ao Fortaleza e negociado em definitivo com o Atlético-MG por R$ 48 milhões, gerando um lucro de R$ 47 milhões aos cofres do Glorioso.
E, por fim, o exemplo de maior destaque é o de Luiz Henrique.
Destaque dos títulos brasileiro e da Libertadores em 2024, o atacante foi comprado por R$ 111 milhões junto ao Real Betis, mas vendido por R$ 216 milhões para o Zenit.
Ou seja, após os títulos e as convocações para a Seleção Brasileira, Luiz Henrique garantiu um lucro de R$ 105 milhões ao Botafogo.
📸 Pedro H. Tesch - 2024 Getty Images