oGol.com.br
·22 September 2024
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Foi com muito sofrimento, mas o Manchester City conseguiu se manter na liderança do Campeonato Inglês. Neste domingo, o time de Guardiola recebeu o Arsenal, no Etihad Stadium, e, com um jogador a mais desde o fim do primeiro tempo, precisou de um gol no apagar das luzes para evitar a derrota: 2 a 2.
Com o resultado, o City mantém a invencibilidade na Premier League, chega a 13 pontos e se mantém na liderança isolada. Do outro lado, os Gunners somam 11 e ocupam o quarto posto.
Em um início marcado por paralisações, o Manchester City foi eficiente e abriu o placar logo em sua primeira grande chegada ao ataque. Aos nove, Savio fez grande jogada pela direita e esticou com precisão para Haaland, que tocou na saída de Raya e anotou seu gol de número 100 com a camisa dos citizens.
Logo na sequência, o City perdeu Rodri lesionado e viu o Arsenal iniciar uma reação. Aos 22, após cobrança de falta rápida, Gabriel Martinelli recebeu pela esquerda, encarou a marcação e rolou para Calafiori, que acertou um lindo chute canhota e mandou no ângulo, sem chances para Ederson.
Ainda mais confiante, o time comandado por Mikel Arteta aumentou o volume e passou a assustar com frequência, especialmente nas bolas aéreas. Até que aos 46, Bukayo Saka cobrou escanteio da direita e encontrou Gabriel Magalhães, que foi no terceiro andar e testou firme para o fundo das redes: 2 a 1.
O City se lançou com tudo para o ataque ainda antes do intervalo e conseguiu encontrar um motivo a mais para acreditar em nova reviravolta. Aos 52, Trossard exagerou em dividida com Bernardo Silva, recebeu o segundo amarelo e foi expulso, deixando o Arsenal com um a menos.
Como era de se esperar, o Manchester City instaurou um ataque contra defesa desde o primeiro minuto da etapa complementar. Com a vantagem numérica, o time de Guardiola montou um verdadeiro acampamento no terreno do Arsenal, que, por sua vez, se entrincheirou na defesa.
Beirando os 90% de posse de bola, o City encontrou dificuldade para perfurar o ferrolho londrino, mas construiu boas chances para empatar a partida ao longo do segundo tempo. A primeira grande chance foi Haaland, que, de cabeça, obrigou Raya a fazer grande defesa.
Pouco depois, após longa troca de passes na entrada da área, Gvardiol ganhou a dividida com a marcação e bateu firme. Atento, Raya fez mais uma defesa complicada e, em dois tempos, ficou com a bola.
O tempo foi passando e o nervosismo foi tomando conta dos donos da casa, que seguiram com a blitz. O Arsenal aplicava bem o que se propôs a fazer na partida e fazia o relógio correr com uma boa dose daquela cera tradicional.
No futebol, porém, uma partida só pode ser dada como 100% resolvida após o apito final. O City não se deu por vencido e no fim dos acréscimos chegou ao empate. Na base do abafa, Kovacic ficou com a sobra na área, teve o chute travado e viu a bola se oferecer para Stones, que não titubeou e decretou o empate no Etihad: 2 a 2.