oGol.com.br
·2 Februari 2025
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Entusiasmado com a chegada de Neymar, o Santos buscou uma reviravolta no Clássico San-São e bateu o São Paulo por 3 a 1, na Vila Belmiro. Depois de sair atrás do placar, o Peixe buscou forças e contou com mais uma noite inspirada de Guilherme para emplacar a reação no Campeonato Paulista.
O Santos chegou aos sete pontos com a vitória no clássico e se igualou ao Guarani, líder do Grupo B que ainda joga na rodada. O São Paulo, apesar da derrota, permaneceu na ponta da chave C, com dez pontos.
Em clima de festa um dia após a apresentação de Neymar, os torcedores santistas ignoraram a chuva torrencial na cidade praiana e lotaram a Vila Belmiro para o Clássico San-São. A tempestade, entretanto, atrapalhou o começo do confronto e atrasou em uma hora o apito inicial.
Quando a bola rolou no gramado encharcado da Vila Belmiro, os dois times apresentaram nervos exaltados e dificuldades para se adaptar às condições do campo. Com poucas chances e muita disputa física, os minutos iniciais ficaram marcados pelas divididas ríspidas e reclamações.
Antes do dez minutos, Pedro Caixinha exagerou no tom com o árbitro e recebeu o cartão vermelho, deixando o Peixe sem o seu comandante.
Com o tempo, os dois times foram esfriando os ânimos e procuraram alternativas para superar as poças no gramado. O São Paulo achou na força de Calleri e na estrela de Lucas Moura o caminho para a abertura do placar. Aos 35, o argentino brigou com Zé Ivaldo, driblou o marcador e cruzou para o companheiro. Lucas fez o pivô, girou e bateu por baixo de Gabriel Brazão. 1 a 0.
A vantagem tricolor obrigou o Santos a seguir o mesmo trajeto, tentar colocar a bola no chão e buscar alternativas para criar perigo. Assim como o oportunismo de Lucas, Guilherme também mostrou o seu faro e aproveitou desvio de Gabriel Bontempo para entrar na pequena área e empurrar nas redes.
O equilíbrio em volume ofensivo e em eficiência deixou o segundo tempo aberto. Com propostas diferentes dos início da partida, os dois times conseguiram colocar a bola no chão e trabalhar de pé em pé.
O São Paulo voltou melhor para a etapa final e ensaiou um domínio contra o Peixe, mas os donos da casa surpreenderam e alcançaram a virada. Em jogada que começou com Brazão, o Santos rodou a bola até chegar em Gabriel Bontempo, que arriscou cruzado e assinou a virada.
A confiança em alta mudou o clima da partida e transformou a atmosfera da Vila Belmiro. Embalado pelo "Efeito Neymar", o Peixe ficou leve no clássico e aproveitou o nervosismo do São Paulo para controlar o segundo tempo.
Sem abrir mão do seu quarteto ofensivo, o Tricolor sofreu as consequências na defesa. Aos 27, Pituca tocou na medida e Guilherme achou um enorme espaço na defesa são-paulina. Com tranquilidade, o, agora, camisa 11 invadiu a área, tocou na saída de Rafael e completou a vitória com o seu sétimo gol em seis jogos.