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Central do Timão

·3 Februari 2025

Empresário solicita intervenção judicial no Corinthians por “quadro de insolvência”

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  1. Por Fabio Luigi / Redação da Central do Timão

O empresário André Cury voltou a alertar a Justiça de São Paulo sobre supostos movimentos suspeitos do Corinthians em processos. Ele acredita que o pagamento dos salários do elenco, que estava alguns dias atrasados em janeiro, após uma liminar concedida com o auxílio da Caixa Econômica Federal, pode caracterizar fraude. A liberação da premiação de R$ 33,7 milhões, referente à sétima posição no Campeonato Brasileiro, vinda da TV Globo, seria o foco dessa possível irregularidade. A informação foi inicialmente divulgada pelo UOL Esporte.

Diante disso, André Cury anexou ao processo que move contra o clube documentos que buscam comprovar que o Corinthians não possui recebíveis, bens, direitos ou ações suficientes para garantir o Regime Centralizado de Execuções, um plano de quitação de dívidas que impede o bloqueio das contas do clube por 60 dias. Segundo Cury, os acordos firmados com a Caixa Econômica Federal podem ser fraudulentos.


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Foto: José Manoel Idalgo/Agência Corinthians

O empresário também alega que o Corinthians estaria insolvente e defende uma intervenção judicial mais rigorosa, incluindo a possível decretação de falência do clube. Além disso, sugere a responsabilização dos gestores por atos fraudulentos e pela “situação de insolvência que criaram”.

A advogada Adriana Cury, representante de André Cury no caso, anexou ao Regime Centralizado de Execuções (RCE) do Corinthians os acordos de cessão fiduciária assinados com a Caixa Econômica, que garantem que os recebíveis do clube sejam destinados ao banco para quitação de dívidas. Além disso, destacou que as cotas de TV utilizadas para quitar os salários atrasados dos jogadores estavam bloqueadas por decisão da 1ª Vara Cível do Tatuapé, o que levanta questionamentos sobre a legalidade da operação.

O pagamento causou “estranheza” no empresário, pois, segundo ele, o Corinthians acessou os valores das cotas de TV sem qualquer manifestação ou garantia de cumprimento da cessão ao banco. Para Cury, a situação é “inquietante”, pois as cifras já estavam comprometidas com a estatal, o que impediria o clube de utilizá-las para outras movimentações.

André Cury acusa o Corinthians de agir de forma dolosa e deliberada para não cumprir suas obrigações com os credores. Ele alega que o clube usa um artifício envolvendo a Caixa Econômica para fraudar execuções judiciais e, por isso, não deveria se beneficiar da Lei 14.193.

“O Corinthians, ao ceder todas as suas receitas, passadas e futuras, e ao instituir mecanismos para fraudar as execuções judiciais, demonstra claramente um comportamento de má-fé, onde seu intuito foi evitar o cumprimento das obrigações para com seus credores”, afirma sua defesa.

Em meio às acusações de “fraude”, André Cury solicitou que o Procurador-Geral do caso fosse notificado sobre os indícios apresentados. No entanto, a Justiça negou o recurso por considerar as alegações genéricas e por entender que o Corinthians também deve expor sua versão. Vale destacar que o RCE do clube já conta com um administrador judicial responsável por monitorar e apurar possíveis condutas ilícitas.

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