Textor prometeu prêmio da Libertadores do Botafogo para livrar Lyon de exclusão | OneFootball

Dono do grupo Eagle Football, John Textor passou por contratempos financeiros no Lyon, da França, que poderia ser excluído das competições europeias. Para tentar evitar uma cadástrofe, em processo na Uefa, o empresário indicou usar o dinheiro do prêmio da Libertadores do Botafogo para salvar o clube francês. O Alvinegro, afinal, também faz parte do grupo de propriedade do norte-americano. A informação é do colunista Rodrigo Mattos, do “Uol”.

A premiação de campeão da Libertadores foi, aliás, de US$ 23 milhões (R$ 133 milhões na época). Textor, aliás citou o valor em observações enviadas pelo Lyon ao órgão da Uefa no dia 13 de dezembro, 13 dias após a vitória sobre o Atlético-MG em Buenos Aires.

Em resposta à Uefa sobre a situação financeira, o norte-americano defendeu o Lyon citando aporte próprio feito na equipe. Além disso, ele acrescentou que estava “ativamente explorando opções sustentáveis para assegurar a viabilidade de longo prazo do clube”.

Em seguida, o Lyon citou alguns exemplos de receitas que poderiam contribuir para a situação financeira caótica do Lyon, mais especificamente: “novas fontes de receitas com a transferência de jogadores na próxima janela de transferências de inverno” e “opções para trazer entradas de dinheiro significativa nos próximos meses” ou “premiação da Conmebol relacionada ao Botafogo depois do título da Libertadores, receitas que são esperadas para impactar positivamente e beneficiar o Lyon”.

O clube francês, afinal, conseguiu se livrar da punição, porém, não se sabe se Textor utilizou mesmo a “grana” do Botafogo. No entanto, o clube carioca explicou que a Eagle Football Holdings, de Textor, opera em sua rede multiclubes com um sistema de caixa único, que permite que qualquer equipe do grupo possa fazer uso de ativos de outros times.

Botafogo teve reapresentação conturbada

No início do ano, o elenco do Botafogo ameaçou a não se apresentar para a temporada 2025. O grupo alegou que não recebeu a premiação por conta da conquista da Libertadores. A Conmebol pagou à CBF no dia 20 de dezembro. Contudo, a entidade brasileira repassou o dinheiro somente no dia 27/12, segundo nota oficial do Alvinegro. Ou seja, a promessa do acionista do Lyon era que poderia usar esse dinheiro nos dias seguintes para ajudar o clube francês.

No meio de janeiro, a premiação aos jogadores, portanto, foi quitada. O Botafogo alegou que o pagamento ocorreu no prazo dentro das “práticas de mercado”.

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