Uma noite vergonhosa na Fonte: O pior clássico do Esporte Clube Vitória | OneFootball

Vergonha. Essa palavra descreve o sentimento do torcedor do Vitória hoje. O que ocorreu ontem, no bavi, foi, se não a pior, uma das exibições mais bisonhas do E.C.V. na história dos clássicos.

A torcida do Bahia cobra sempre uma goleada para descontar os 5×1 e os 7×3 na Fonte Nova, mas, para mim, nada será tão marcante negativamente como o que houve nessa partida. De que forma é possível ter um time que com um a jogador a mais durante todo o primeiro não consegue pressionar o adversário? E pior, é feito de bobo, sendo colocado na roda.

Com toques rápidos, o rival quebrou e amassou os 11 homens que só vieram entender o clássico aos 30 minutos de jogo. Isso, claro, segundo as palavras de um dos nossos atletas mais respeitados no elenco. Além disso, fez ele questão de frisar que iríamos voltar para o segundo tempo com o intuito de empatar. Pois é. Com um a mais, a intenção não era virar e sim pontuar.

É revoltante. É inexplicável a vontade de dar braga em todos os bavis. O Vitória, por incrível que pareça, sentiu o peso de ter que vencer o jogo com um a mais. Como é que explica isso? Quando o adversário se abre, sobretudo no bavi, tem que colocá-lo na lona. Não tem muita conversinha. Por isso, demos tantas goleadas. Não havia compaixão. Era sem massagem. Hoje? Esquece.

Sem contar a irresponsabilidade de inúmeros jogadores. O que Pepê fez, me desculpe, se sou dirigente, ele não joga mais no meu time. Se fosse um jogador diferenciado, até tudo bem, mas um rapaz que não agrega em nada? Adeus. O cidadão conseguiu ser mais juvenil que o volante deles. Sinceramente, não consigo admitir isso.

Sem querer procurar culpados, uma vez que são muitos, vou me resguardar para sofrer menos. É como minha mãe diz: Enquanto você está aí passando mal, eles estão lá milionários, como carro do ano, salário antecipado e todos os outros benefícios que vêm da profissão. Sorte a deles. Se um ou outro sente, com certeza, não passa o que o torcedor vivencia cotidianamente com tanta tragédia.

Avante, meu Leão.