Jogada10
·14 Januari 2025
Jogada10
·14 Januari 2025
O torcedor do São Paulo não vê a hora de ver Oscar atuando novamente pelo clube. Contudo, a grande dúvida é como o jogador será utilizado pelo técnico Luis Zubeldía. Mais do que isso, a grande dúvida é se o novo camisa 8 do Tricolor vai jogar junto ou tomar a vaga de Luciano.
O camisa 10 do São Paulo terminou o ano como o jogador mais centralizado da equipe. Contudo, com a chegada de Oscar, Luciano deve atuar mais como um segundo atacante, mais centralizado ou até mesmo aberto pelas beiradas. Na visão de Zubeldía, os dois se complementam, já que um é mais armador enquanto outro é finalizador.
“Está mais que claro: um jogador criativo, de passe diferente, de construção (Oscar), é complementar a um jogador que vive de gol (Luciano). Essa é uma lógica pura que estávamos buscando para poder ter no plantel essa opção, de um jogador que tem construção, que tem passes importantes para os atacantes, sobretudo numa zona mais centralizada. Assim, essa peça era importante para nós. E sou contundente: um jogador que tem gol com um que tem assistência e é criativo, são complementares”, disse o treinador.
Contudo, outro imaginário do torcedor são-paulino é ver um quarteto mágico, formado por Calleri, Lucas, Oscar e Luciano. Esse caso é mais difícil na visão de Zubeldía, já que o calendário não permite que o treinador repita a escalação tantas vezes na temporada.
“Sei que vocês querem futurologia, colocar uma equipe ou outra, mas é muito longo o campeonato. Estamos falando de 70 ou 80 partidas se Deus quiser. É impossível pensar num quarteto, impossível só ter uma ideia sem variações. A ideia original de todos os técnicos do Brasileirão, por uma questão lógica do número de jogos, tem muitas variações. Botafogo teve. Uma coisa é o Botafogo que começou o ano e outra coisa é o Botafogo de julho para cá. É impossível. Entendo que queremos estruturar a escalação, mas é impossível. Temos os meses do Paulistão onde nem todos poderão jogar todos os jogos, teremos que ir nos preparando e ao mesmo tempo disputar um torneio que queremos ganhar. É impossível pensar num quarteto do São Paulo, o ano é grande, vamos nos modificando. O importante é que quem jogar, responda”, finalizou.