Nosso Palestra
·5 maggio 2025
‘Banco dos sonhos e o pesadelo de ser reserva’

Nosso Palestra
·5 maggio 2025
O Palmeiras tem, hoje, o melhor banco de reservas da década, do século, talvez top 3 de todos os tempos? Depende do ponto de análise, mas o fato é que são muitas ótimas opções e um desafio igualmente relevante: gerenciar a frustração de não jogar.
Manter em baixa rotação jogadores que se acostumaram ao protagonismo e à frequência é uma tarefa bastante complexa, afinal, envolve não corresponder com expectativas e, de alguma forma, incentivar a disputa sem desmotivar a luta pela vaga. Meio termo muito difícil de se achar.
Veiga, Maurício, Paulinho, Murilo, Rocha, Mayke, Allan. Vitoriosos, campeões, experientes, ídolos, jovens.. são muitas características distintas colidindo em um espaço que só oferece a cinco deles, por jogo, a chance de jogar 20, 30 minutos – se muito. É uma sorte e uma vantagem, mas é uma senhora tarefa de gestão.
Logo após vencer o Vasco e deixar vários deles sem minutos, Abel foi mais uma vez sagaz ao dar carinho público para todos esses nomes, exaltar a história de cada um deles e admitir que terá mesmo que dar chá de paciência em muitos, afinal, só cabem 11. Desmistificando esse assunto de forma gentil.
O Palmeiras tem um time muito bom, mas em construção, então, que a disputa por vaga faça que esse rendimento só cresça e ajude que tenhamos nossa melhor versão.