Leonino
·29 dicembre 2024
Leonino
·29 dicembre 2024
Este domingo, 29 de dezembro, o Sporting recebe em Casa mais um dérbi eterno, frente ao Benfica. A histórica rivalidade entre os dois emblemas lisboetas não é de hoje, e vale a pena recuar no tempo para recordar o célebre dérbi disputado a 15 de dezembro de 2001. Como relembrou o jornal Record, as polémicas de arbitragem já eram uma constante nesses encontros e Marco Caneira, antigo jogador leonino, trouxe à memória esse dia, quando, na altura, vestia as cores das águias.
"O último dérbi disputado no Estádio da Luz, que amanhã começará a ir abaixo, foi intenso, vibrante e emocionante. Nem sempre muito bem jogado, é certo, mas suficientemente épico para perdurar na memória dos adeptos, este duelo entre os eternos rivais acabou com um "golpe de teatro" monumental que "atirou" o Benfica da liderança provisória para o quarto lugar", começaram por escrever na altura, em 2001.
"Mas o futebol é mesmo uma caixinha de surpresas e uma má decisão de Duarte Gomes lançou a turma de Alvalade para a recuperação. Que Jardel, fazendo jus à fama de predador insaciável, acabou por concretizar", e acrescenta-se, "o árbitro Duarte Gomes teve um jogo muito complicado para dirigir. Cometeu erros graves (penálti sobre Jardel, aos seis minutos, não assinalado; penálti inexistente sobre o mesmo jogador, sancionado; decisão muito duvidosa no penálti de Beto) e teve dificuldades em segurar uma partida que acabou com 51 faltas cometidas, 12 cartões amarelos e um vermelho".
Em entrevista à revista semanal Sábado, Marco Caneira recordou recentemente que "Hoje em dia, com o VAR, obviamente não seria grande penalidade [o Benfica ganhava 2-0 aos 85 minutos, altura em que foi marcado um penálti por causa de uma falta inexistente de Caneira sobre Jardel]".
Além disso, o antigo camisola 12 do Sporting não esconde que até aos dia de hoje, tendo em conta que Duarte Gomes é seu colega no leque de comentadores desportivos da SIC, continua a abordar esse assunto diversas vezes pois considera que: "Ele tem consciência de que não era penálti", confessou Mário Caneira.