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·5 marzo 2025

“Eu queria vir para cá”: Carrillo revela bastidores de sua chegada ao Corinthians

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  1. Por Jailson Menezes / Redação da Central do Timão

Com apenas cinco meses desde que chegou ao Corinthians, André Carrillo já virou titular da equipe de Ramón Díaz. Fora das quatro linhas, o peruano ajudou a unir diferentes alas do elenco e, com seu jeito leve e brincalhão, ganhou fama dentro do elenco. Em entrevista ao GE, o volante contou diversos detalhes desde a sua chegada ao Timão.

“Ele é o mais brasileiro de todos os gringos. Sou fã do futebol dele, da forma como joga, da classe. E, fora de campo, ele é sensacional. A nossa surpresa é por ele ser peruano, mas ele parece muito mais com a gente do que os outros gringos”, afirma Hugo Souza.


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Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians

DJ do vestiário do Corinthians, Carrillo tem uma playlist brasileiríssima, que vai do sertanejo de Nattan e Léo Foguete ao pagode de Thiaguinho, passando pelo funk e pelo trap de Oruam. Em um grupo com nove estrangeiros de sete países diferentes, o peruano ajudou a criar conexões com a mesma naturalidade com que distribui seus já famosos passes de três dedos:

“Pelo que ouvi de outros jogadores, sinto que fui a conexão dos estrangeiros. Organizava jantares para todo mundo junto, no café da manhã nos juntávamos à mesa, coisas que antes não aconteciam. Às vezes jogamos pôquer todos juntos, curtimos música latina… Pouco a pouco, fomos ficando mais unidos. Eu nem reparei, mas sou assim, muito sociável e amigável. Acho que fui importante”, conta o meio-campista, que tem facilidade em se comunicar em português por ter jogado cerca de seis anos no Sporting, de Portugal.

Aos 33 anos, Carrillo está disputando o torneio sul-americano pela primeira vez, mas já sabia que não teria vida fácil na competição:

“Eu sei o que significa, sempre acompanhei os clubes do meu país, né? E na Libertadores é muito complicado. Dificilmente um time peruano passa da fase de grupos, porque o torneio é difícil. E hoje, representando o Corinthians, o objetivo é ir para a fase de grupos e seguir passo a passo. Para deixar um nome marcado no clube, um clube tão grande como o Corinthians, não basta ganhar jogos. É preciso levantar títulos, ganhar troféus, e assim você marca seu nome na história do clube.

Em busca da glória eterna no Timão, Carrillo se inspira no compatriota Paolo Guerrero, ídolo do Corinthians, que lhe deu dicas sobre o clube. Antes de se transferir para o Brasil, Carrillo também recebeu recomendações contrárias, mas decidiu não dar ouvidos:

“Eu estava na Arábia, não queria pressão dos torcedores, mas chega um ponto que dá saudades. Tinha amigos que falavam: ‘No Brasil, você não vai ter vida, é jogo após jogo, viagem…’ Mas eu gosto assim, de ter competição, de ficar junto com os companheiros no hotel. Quando o grupo é bom, tudo fica mais fácil.”

Para a decisão de aceitar o projeto do Corinthians, que naquele momento lutava contra o rebaixamento no Brasileirão, Ramón e Emiliano Díaz tiveram papel fundamental. Eles cultivavam uma boa relação desde os tempos em que trabalharam juntos na Arábia Saudita. Os argentinos fizeram a primeira abordagem a Carrillo, que nem pensou quando recebeu a oferta oficial do Timão:

“Quando o Fabinho (Soldado, diretor executivo de futebol) me chamou e mandou o contrato, eu falei: ‘Perfeito, aceito’. Eu nem pedi um real a mais ou a menos, estava de acordo com tudo, queria muito vir para cá”, relembra o peruano.

O jogo desta quarta-feira, contra o Barcelona de Guayaquil, será o 40º de Carrillo pelo Corinthians. O meio-campista tem contrato com o clube até o fim do ano que vem.Ao todo, o peruano soma 30 jogos pelo Timão, com 20 vitórias, cinco empates e cinco derrotas, um aproveitamento de 72,22%.

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