Há esperança na <i>Anselmioneta</i> | OneFootball

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Zerozero

·7 febbraio 2025

Há esperança na <i>Anselmioneta</i>

Immagine dell'articolo:Há esperança na <i>Anselmioneta</i>

Ninguém saiu a sorrir num estranho clássico. Um tento na compensação, justo para o volume ofensivo do FC Porto, deu o empate na Invicta (1-1). As emoções mais fortes ficaram para um final cheio de incidências.

O líder sofreu e esteve longe do melhor nível no Dragão, com a inspiração apenas a surgir bonito lance de golo criado por Quenda e finalizado por Fresneda, cada vez mais confiante.


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Muita há a melhorar para o FC Porto, mas há razões de otimismo, apesar do golpe classificativo deste empate - os dragões ficam em desvantagem no confronto direto com o Sporting.  No final, o carinho das exigentes bancadas foi prova disso.

Inspiração inclinou para o leão

Na principal dúvida antes do encontro sobre o onze azul e branco, Zé Pedro foi aposta em troca direta pelo castigado Otávio. Do lado visitante, possivelmente por ainda estarem limitados fisicamente, Morita e Gyökeres começaram do banco.

Fiéis ao que têm mostrado, as equipas apostaram em construção em zona recuada e privilégio pela segurança. De forma natural, o Sporting mostrou-se mais afinado na ocupação dos espaços, com muito trabalho de Anselmi ainda por fazer neste aspeto.

Na vontade? Nada a apontar aos dragões. Pressão incomodativa - por vezes no limiar do risco - e um meio-campo com chegada a zonas avançadas. Foi desta forma que Eustaquio atirou à trave no grande momento do FC Porto no primeiro tempo, depois de uma oferta de Gonçalo Inácio.

Expectante, o Sporting sentiu a saída forçada de João Simões, em nova dor de cabeça para Rui Borges. A inspiração, porém, foi aspeto diferenciador: baile de Quenda a originar o 0-1, concluído pelo renovado Fresneda, inteligente nas movimentações interiores.

Resiliência deu um ponto merecido

O Dragão sentiu o golpe, numa equipa com traumas presentes. A partida reatou em traços idênticos e, apesar de algumas aproximações prometedoras, o rasgo faltava ao FC Porto.

A ansiedade cresceu nos jogadores da casa - Pepê abanou num par de lances ofensivos -, a intranquilidade aumentou nas bancadas. Cheirou a empate em alguns momentos, mas também ao segundo tento verde e branco, em especial pelo imprevisível Harder

Com mérito, muito no coração, o FC Porto encostou o adversário em zona recuada e teve uma boa situação negada por Rui Silva, que deu garantias em dia de aniversário.

O perigo sentia-se para o leão, que acabou lançar Morita e o tanque Gyökeres no jogo. A influência do sueco foi rápida e só desacerto de Quenda na finalização não aumentou a vantagem.

Anselmi, num jogo de grande importância, não teve medo de meter a carne toda no assador - Gonçalo Borges e William Gomes acabaram o jogo a laterais. O empenho e resiliência da equipa acabou por ter o prémio na compensação, com Namaso a finalizar após toque em esforço de Samu.

No final, algum descontrolo emocional levou a expulsões de Matheus Reis e Ousmane Diomande.

Clássico competitivo, um pouco louco e que podia ter caído para qualquer lado.

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