Pedro Brinca foi ao baú e recordou o Benfica - Sporting de 1996: “Tragédia…” | OneFootball

Pedro Brinca foi ao baú e recordou o Benfica - Sporting de 1996: “Tragédia…” | OneFootball

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Glorioso 1904

·29 aprile 2025

Pedro Brinca foi ao baú e recordou o Benfica - Sporting de 1996: “Tragédia…”

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Após o desfecho das meias-finais da Taça de Portugal, ficou confirmado a realização da final entre o Benfica e o Sporting, a primeira vez, em 29 anos, que as duas equipas se irão defrontar no Estádio do Jamor. Na antecâmara do duelo, Pedro Brinca recordou os incidentes que aconteceram em 1996 e que acabariam por custar uma vida a um adepto leonino.

Na crónica ‘Bancadas seguras', Pedro Brinca começou por recordar que o dia em questão: “Corria o dia 18 de maio de 1996, uma tarde solarenga com excelentes condições para a prática de futebol e para o dérbi eterno de Lisboa, no Jamor. Eu estava no estádio e festejei o golo inaugural de Mauro Airez que antecipava mais uma conquista da Taça de Portugal pelo Benfica. Mas aquilo que era para ser uma festa transformou-se numa tragédia, pelo uso de um very-light que matou um adepto leonino”.


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De seguida, o comentador do Record assumiu que os acontecimentos da final de 1996 nunca serão apagados. “É uma mancha indelével na história do nosso clube e do desporto nacional que Rui Mendes tenha perdido a vida por assistir a um jogo de futebol. Só me apercebi da gravidade do que aconteceu já fora do estádio. Mas ficaram-me gravadas na memória as imagens que correram os noticiários e que estragaram uma vida e uma família”.

Após o acontecimento do very-light, Pedro Brinca deixou críticas à cultura de ‘festejar mortes alheias’: “Têm sido amiúde as manifestações ignominiosas a provocar os adeptos do Sporting, a celebrar o sucedido. Como outras semelhantes por parte das claques adversárias a celebrar a morte de Gullit, eterno símbolo dos NN Boys e que tive o prazer de conhecer. Quem justifica uma infâmia com outra deve perceber que duas coisas erradas não fazem uma certa”.

Por fim, o comentador reconhece que a realidade dos castigos deveria mudar no futebol português. “A disciplina no futebol tem-se focado demasiado em castigar os clubes e consequentemente a generalidade dos adeptos pelos atos de alguns. Quem vê a reação das bancadas no Estádio da Luz à deflagração de petardos e arremesso de tochas para o relvado percebe que a generalidade dos adeptos está contra isso. Os castigos coletivos são proibidos até pela convenção de Genebra. Mas parece fazer sentido em Portugal”, atirou Pedro Brinca.

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