Glorioso 1904
·8 novembre 2024
Glorioso 1904
·8 novembre 2024
A derrota do Benfica contra o Bayern Munique ainda faz correr muita tinta. João Alves, referência na história dos encarnados, analisou as opções de Bruno Lage, defendendo, até, a inclusão de Vangelis Pavlidis no onze inicial.
"Só Bruno Lage pode responder. Pavlidis era um jogador fundamental para jogar de início com o Bayern, Benfica teve dificuldade para sair da pressão e tinha de esticar o jogo e sair daquele pressing, precisava de jogadores que segurassem a bola. Foi erro crasso o Benfica não ter jogado com Pavlidis de início", começou por dizer.
"Na pele de treinador, jogaria com Pavlidis ou Arthur Cabral para dar saída à equipa, a bola saía da defesa para o ataque e ninguém conseguia segurá-la", prosseguiu João Alves, explicando.
Já relativamente ao jogo, a antiga glória do Benfica foi perentório: "Se quisermos ir ao cerne da questão, o Benfica perdeu 1-0, não foi goleado, ao contrário do que sucedeu noutras ocasiões. Em termos de reserva moral, em relação ao resultado, não foi minimamente beliscado".
"Até mesmo o lance do golo é duvidoso, poderia ser marcada falta ou considerado golo, a perceção do árbitro foi esta. Poderia ter decidido que houve carga pelas costas, decidiu que foi legal, aceitava-se qualquer das decisões. Onde é que eu quero chegar? Se tivesse ficado 0-0 era um grande resultado para o Benfica, um ponto importante. O treinador do Benfica foi jogando com o resultado, enquanto esteve 0-0 as coisas estavam bem", apontou o ex-jogador do Glorioso.
"Poderia ter jogado de outra maneira, com a melhor equipa, como quem encara o Bayern de peito feito. Na pressão para recuperação da bola, na resposta à perda, o Bayern é uma máquina e não deixou o Benfica sair do seu meio-campo, mas o treinador do Benfica decidiu encarar de outra forma", concluiu João Alves.