SAF: BTG trabalha com a ideia de vender cotas para diversos acionistas | OneFootball

O Fluminense, em processo para implementar sua Sociedade Anônima do Futebol (SAF), conta com o banco BTG Pactual como assessor na busca por investidores. E a ideia central é formar um fundo de investimento com múltiplos acionistas, distanciando-se do modelo adotado por outros clubes brasileiros, como Cruzeiro e Botafogo, que ficaram sob o comando de um único investidor, além do Vasco, com uma única empresa.

O modelo apresentado pelo BTG busca captar interessados para compor um fundo com várias cotas, permitindo a participação de diversos acionistas na SAF do clube. A hipótese de venda para um investidor único, no entanto, não está descartada, caso surja alguma proposta sólida nesse formato. Até o momento, não há uma oferta oficial, mas o banco continua realizando reuniões e apresentações para possíveis interessados.

Internamente, existe o entendimento de que a venda de cotas para um grupo de acionistas, preferencialmente tricolores, poderia resultar em um controle mais coletivo e alinhado aos interesses do clube. O modelo se diferencia de exemplos como a SAF do Vasco, adquirida pela 777 Partners, que assumiu integralmente o comando do clube.

Entre os elementos apresentados pelo BTG está a sugestão de que o atual presidente do Fluminense, Mário Bittencourt, permaneça no clube como CEO da SAF, liderando a implementação do novo modelo de gestão. A ideia é que alguém com experiência no futebol esteja à frente do processo nesse período de transição.

No dia 14 de abril, a diretoria do Fluminense se reunirá com o Conselho Deliberativo para apresentar um panorama atualizado do processo. Caso a proposta do fundo de investimento seja formalizada, ela será submetida ao Clube para aprovação pelos Conselhos Diretor, Deliberativo e Fiscal. Em seguida, uma Assembleia Geral poderá ser convocada para validar o modelo pelos sócios.