Calciopédia
·29 de setembro de 2020
Calciopédia
·29 de setembro de 2020
A segunda rodada da Serie A foi um grande aperitivo para o restante do campeonato. Com excelentes jogos, diversas soluções táticas, muita qualidade técnica e uma chuva de gols (incríveis 43, para sermos mais exatos), o fim de semana foi bastante agradável para os amantes do futebol italiano.
A eletrizante partida entre Inter e Fiorentina foi a mais chamativa nesse quesito, mas o clássico entre Roma e Juventus ou o duelo entre Torino e Atalanta não ficaram atrás. Assim como o massacre do Napoli contra o Genoa, a vitória do Sassuolo ante o Spezia ou a virada do Benevento ante a Sampdoria. Confira o resumo do que melhor aconteceu entre sábado e domingo.
Gols e assistências: Martínez (Barella), Ceccherini (contra), Lukaku (Hakimi) e D’Ambrosio (Sánchez); Kouamé (Bonaventura), Castrovilli (Ribéry) e Chiesa (Ribéry) Tops: Sánchez (Inter) e Ribéry (Fiorentina) Flops: Kolarov (Inter) e Ceccherini (Fiorentina)
O San Siro recebeu o melhor jogo do campeonato até o momento: o equilibrado duelo entre uma Inter que estreava numa temporada em que tem a obrigação de competir pelo scudetto e uma Fiorentina com muito talento individual e que finalmente começa a fazer sentido em termos coletivos. No fim das contas, a força do elenco nerazzurro e a insistência da equipe da casa decidiram a peleja.
O jogo começou com a Inter buscando estabelecer a direita como lado forte e criar superioridade numérica, chegando a juntar em campo ofensivo D’Ambrosio, Young, Barella, Eriksen e Lukaku. Se a ideia era boa na teoria, na prática o time não conseguia criar muita coisa e os contra-ataques da Viola eram perigosos. E, logo antes dos 5 minutos, a Inter foi punida. Kouamé recebeu lançamento na entrada da grande área da Inter, Kolarov e D’Ambrosio dormiram no serviço e o marfinense tabelou com Bonaventura antes de marcar.
O restante do primeiro tempo teve dinâmica parecida, com a Inter buscando ajustar seu jogo, sofrendo para encontrar continuidade na saída de bola e sendo muito dependente do pivô com o Lukaku. A Fiorentina esperava bem postada, marcando com bastante intensidade e tendo em Ribéry a figura de desequilíbrio. Quando o árbitro já se preparava para encerrar o primeiro tempo, Barella roubou uma bola na zona central, acelerou em contragolpe e rolou para Lautaro, que pode finalizar com enorme categoria e empatou a partida.
O gol acabou premiando a insistência da Inter e, logo na volta para a segunda etapa, Eriksen conseguiu um passe de primeira para Martínez: dentro da área, Lautaro girou e, ao finalizar, encontrou a perna de Ceccherini, que fez contra. O gol poderia ter oferecido tranquilidade para a Inter, mas o que vimos na sequência foi mais um show de Ribéry no San Siro – tal qual o francês protagonizou contra o Milan, em 2019-20. Aos 58, o camisa 7 puxou o contra-ataque e rolou para Castrovilli marcar. Cinco minutos depois, fez D’Ambrosio de gato e sapato, antes de achar um passe maravilhoso em profundidade, deixando Chiesa na boa para bater Handanovic e devolver a liderança aos visitantes.
Precisando buscar uma nova virada, Conte lançou mão de seu banco de reservas recheado de talentos. Sensi, Hakimi, Nainggolan, Vidal e Sánchez foram a campo e a Inter cresceu no jogo. Sensi ajustou a organização ofensiva da equipe; Vidal e Nainggolan foram importantes para manter a posse, controlando a segunda bola; Hakimi ofereceu profundidade e critério pela direita; enquanto Sánchez brilhou. Foi do chileno o lindo passe por elevação para o marroquino cruzar para Lukaku empatar a partida e também veio dos pés de Alexis o cruzamento que encontrou a cabeça de D’Ambrosio. Decisivo, como em outras oportunidades, o lateral deu números finais ao confronto.
Gols e assistências: Veretout (pênalti) e Veretout (Mkhitaryan); Ronaldo (pênalti) e Ronaldo (Danilo) Tops: Veretout (Roma) e Ronaldo (Juventus) Flops: Bruno Peres (Roma) e Rabiot (Juventus)
Se impressionou em seu primeiro jogo oficial, a Juventus de Pirlo já não foi tão convincente assim na Cidade Eterna. Frente à Roma, obviamente mais qualificada que a Sampdoria, o time de Turim manteve as mesmas bases táticas da estreia, mas teve uma execução muito inferior. Atletas que brilharam no domingo anterior tiveram atuações fracas: Bonucci, McKennie e Kulusevski não ofereceram rendimento contínuo, ao passo que Cuadrado, improvisado na esquerda, foi tímido. Rabiot e o reestreante Morata, por sua vez, foram os piores em campo. O francês errou tudo e compormeteu com pênalti e expulsão; o espanhol mal apareceu.
Nesse contexto, a partida poderia ter sido uma verdadeira demonstração de força da Roma, que conseguiu limitar as ações da Juventus e trabalhou muito bem os contra-ataques. Os giallorossi abriram o placar com Veretout, cobrando pênalti, mas levaram azar no fim da etapa inicial quando Pellegrini colocou a mão na trajetória da bola e permitiu o empate de Ronaldo. Na sequência, a justiça voltou ao placar após um belíssimo contragolpe iniciado por Dzeko e terminado por Veretout.
No segundo tempo, a Roma continuou dominando e teve duas oportunidades excelentes com Dzeko. O bósnio esteve muito bem na armação das jogadas, mas pecou em finalizá-las: acertou a trave e encontrou Szczesny, nas melhores chances que teve. A atuação da Roma e a expulsão de Rabiot pareciam definir o destino da partida. Porém, Pirlo colocou Douglas Costa e Arthur nos lugares de Morata e McKennie – e colheu os frutos. Paulo Fonseca, por sua vez, fez apenas duas substituições e, uma delas, foi decisiva: Bruno Peres entrou em campo e seu primeiro lance foi deixar Ronaldo subir sozinho para empatar, aos 69. Depois disso, pouco aconteceu e cada time saiu de campo com um pontinho.
Gols e assistências: Lozano (Mertens), Zielinski (Osimhen), Mertens (Zielinski), Lozano (Mertens), Elmas (Hysaj) e Politano (Di Lorenzo) Tops: Mertens e Lozano (Napoli) Flops: Lerager e Goldaniga (Genoa)
Napoli e Genoa tiveram estreias positivas na temporada, com vitórias convincentes. Enquanto Gattuso mudou o esquema de um jogo para o outro, saindo do 4-3-3 para o 4-4-2, para abrigar Insigne, Mertens e Osimhen juntos na equipe titular, Maran manteve a mesma estrutura do Genoa, jogando no 3-5-2 e tendo como principal arma a descida dos seus alas.
O jogo começou com total controle do Napoli, que conseguia estabelecer uma saída de bola limpa a partir de Koulibaly e somava peças pelo lado esquerdo, criando um lado forte. Aberto no lado contrário, Lozano esperava inversões para jogar no mano a mano. Assim nasceu o primeiro gol, após belo passe de Mertens. Acontece que Insigne se lesionou, Elmas veio a campo e, com o time voltando ao 4-3-3, o jogo mudou.
O Genoa encaixou sua marcação, conseguiu somar saídas e equilibrou as ações antes do intervalo, mas perdeu uma chance incrível com Lerager. A expectativa de buscar um resultado positivo ruiu completamente com apenas 1 minuto da segunda etapa, quando Goldaniga saiu jogando errado, Zielinski roubou a bola, acelerou e encontrou Elmas na entrada da área. O camisa 7 cruzou e Osimhen ajeitou de letra para o mesmo Zielinski completar pro fundo da rede.
Nesse momento, o Genoa perdeu completamente a concentração e o jogou acabou. Os rossoblù cometeram vários erros na saída de bola da defesa, os atacantes se mostraram pouco concentrados no trabalho defensivo e o Napoli aproveitou para massacrar: Mertens, Lozano, Elmas e Politano, marcaram quatro gols num espaço de 15 minutos e completaram uma goleada impressionante. Agora, resta a dúvida: o quanto o surto de covid-19 no time genovês incidiu na atuação? Perin e Schöne foram vetados da partida porque testaram positivo, mas o clube informou nesta segunda que 11 atletas do elenco estão com o vírus – o que gerou preocupação também em Nápoles.
Gols e assistências: Belotti (Rincón) e Belotti (Vojvoda); Gómez (Zapata), Muriel (Gómez), Hateboer (Gómez) e De Roon (Muriel) Tops: Belotti (Torino) e Gómez (Atalanta) Flops: Murru (Torino) e Sutalo (Atalanta)
No jogo que abriu a segunda rodada, tivemos frente a frente um duelos de equipes em estágios bem diferentes. De um lado, o Torino, com mudança de comando e de ideias, em busca de um jogo de maior controle da posse de bola e mais ofensivo, com Giampaolo. Do outro, o trabalho estabelecido da Atalanta de Gasperini, que sonha em brigar pelo scudetto nessa temporada.
A partida começou com o Torino conseguindo ter a bola, ativando bem Rincón para o primeiro passe – o que tinha sido um problema na estreia, contra a Fiorentina. Dessa maneira, os grenás somaram boas chegadas. Zaza colocou uma bola no travessão aos 6 minutos de jogo e, pouco tempo depois, Belotti marcou o primeiro gol da equipe na temporada.
Acontece que, logo após o gol marcado pelo Toro, Papu Gómez começou o show. Rafael Toloi tentou ligação direta com Zapata e, após o pivô do colombiano, o argentino dominou na entrada da área e bateu com categoria e empatar. Com o gol marcado, o jogo mudou a chavinha e o controle passou a ser totalmente da Atalanta, que marcou mais duas vezes no primeiro tempo. Aos 21, Gómez recebeu na intermediária e achou um belíssimo passe para Muriel bater Sirigu; aos 42, outra vez Papu apareceu com muita qualidade, invertendo uma bola para Hateboer completar para o fundo da rede.
A partida parecia decidida, mas dessa vez foi o Toro que respondeu com velocidade. Na saída de bola, Vojvoda cruzou do lado direito, a zaga da Atalanta dormiu e Belotti marcou a doppietta, diminuindo o placar. Apesar da impressão de jogo aberto para o segundo tempo, o cenário não se confirmou. Tivemos controle absoluto da Dea, que marcou o quarto gol com De Roon e estreou com mais uma demonstração de que continua tendo o ataque mais imponente da Serie A.
Gols e assistências: Lazzari e Immobile (Marusic) Tops: Marusic e Lazzari (Lazio) Flops: Simeone e Faragò (Cagliari)
Na Sardenha, tivemos um cenário parecido com o de Torino e Atalanta. O Cagliari está trocando de estilo de jogo e o processo demanda tempo e paciência, enquanto a Lazio tem muito talento individual e enorme capacidade coletiva. Antes dos 5 minutos de jogo, o placar já saiu do zero, em bela jogada de Marusic pelo corredor esquerdo, completada por Lazzari para o fundo da rede. E essa foi uma tendência da partida: a equipe romana explorando o jogo exterior com os alas, tendo Luis Alberto como principal condutor e direcionador, e sempre podendo contar com Immobile para explorar a última linha rival.
O Cagliari tentava colocar a bola no chão, buscava sair com toques curtos e tinha Marin como jogador mais lúcido nessa organização. Mas a intensidade da Lazio foi demais para os sardos e o segundo gol foi questão de tempo. Aos 74, Marusic apareceu novamente com protagonismo e Immobile marcou o seu primeiro gol na temporada.
Foi uma demonstração de força dos comandados de Simone Inzaghi, que sofreram muito pouco, criaram bastante e garantiram três pontos com enorme tranquilidade. Já pelo lado do Cagliari, é claro que uma mudança de estrutura demanda tempo para adaptação, mas a equipe sofreu 49 finalizações contra sua meta em 180 minutos de futebol na temporada e viu João Pedro, seu jogador mais talentoso, completamente desconectado do jogo. Di Francesco precisa realizar ajustes urgentemente.
Gols e assistências: Kessié (pênalti) e Díaz Tops: Kessié e Kjaer (Milan) Flops: Marrone e Pedro Pereira (Crotone)
O Milan fez o mínimo esforço para vencer o Crotone e somar mais três pontos importantes em sua busca pelo retorno à Champions League. Em alguns momentos do jogo, o time rossonero apresentou dificuldades para encontrar a melhor dinâmica ofensiva e, dessa vez, não tinha Ibrahimovic para atuar como pivô, apoiar os companheiros e conectar as jogadas.
Embora tenha uma característica diferente quando Rebic comanda o ataque, o Milan jamais foi ameaçado pelo Crotone – seja porque Simy e Dragus foram bem controlados por Kjaer e Gabbia, seja porque Kessié dominou o meio-campo. Na frente, o croata capitalizou a primeira chance clara que teve: recebeu em profundidade e acabou derrubado na área por Marrone. A cobrança perfeita de Kessié abriu o caminho para uma vitória de imposição do Diavolo.
No segundo tempo, apesar de Brahim Díaz ter anotado o tento decisivo da partida, o Milan ficou em afã por conta de um lance feio envolvendo Rebic. O croata caiu sobre o próprio braço e deu a impressão inicial de tê-lo fraturado, mas sofreu apenas uma luxação. Com uma atuação muito pobre, o Crotone não conseguiu nem mesmo capitalizar a saída do atacante rossonero: inclusive, viu o jovem Colombo colocá-lo ainda mais contra as cordas. Stroppa precisará fazer muitos ajustes no time.
Gols e assistências: Soriano, Soriano, Skov Olsen (Soriano) e Palacio (Medel); Hernani (Brugman) Tops: Soriano e Barrow (Bologna) Flops: Iacoponi e Bruno Alves (Parma)
No clássico emiliano, o Bologna conseguiu uma vitória imponente, ainda que tenha mostrado sua habitual dificuldade em defender e tenha sido vazado pela 35ª partida consecutiva – ampliando o recorde negativo da equipe. Porém, dessa vez o tento sofrido não fez falta, visto que Soriano teve uma atuação brilhante e mostrou grande feeling com Barrow e Palacio. Até o anteriormente sumido Skov Olsen pode comemorar dessa vez.
O massacre do Bologna começou aos 15 minutos, quando Darmian errou na marcação em escanteio e Soriano fez o seu primeiro. Um erro de Hernani aos 30 permitiu que o meia rossoblù pudesse marcar o segundo – contando, ainda, com leve desvio em Bruno Alves. Completamente desatento, o Parma lembrou os piores momentos do Lecce de Liverani.
O novo treinador do Parma não conseguiu montar uma boa defesa na Apúlia e, até agora, desfigura um setor que tinha força com D’Aversa, seu antecessor. O terceiro tento bolonhês foi didático: Skov Olsen invadiu a área sem qualquer oposição, aproveitando um buraco antes inimaginável na defesa crociata. Erros que se repetiram quando Iacoponi foi expulso ou quando Dermaku presenteou Sansone, no tento de Palacio. A defesa do Bologna, com Skorupski e De Silvestri, também foram solidários com Hernani, num dos raros apagões dos veltri nesta segunda.
Gols e assistências: Quagliarella (Bonazzoli) e Colley (Candreva); Caldirola, Caldirola (Caprari) e Letizia (Sau) Tops: Caldirola e Schiattarella (Benevento) Flops: Tonelli e Jankto (Sampdoria)
Depois uma estreia em que conseguiu demonstrar bons pontos de desempenho, apesar da derrota, a Sampdoria tinha a expectativa de fazer um duelo muito duro com o Benevento, de volta a Serie A. Os primeiros minutos confirmaram isso. Aos 8, o goleiro Montipò saiu jogando errado, Bonazzoli roubou a bola e rolou para Quagliarella marcar pela 16ª temporadas seguida pela Serie A. Dez minutos depois, Candreva deu as caras em sua estreia pelos blucerchiati, fazendo o cruzamento para Colley marcar o segundo.
O Benevento de Pippo Inzaghi parecia perdido em campo, sofrendo com a troca de guarda entre ser dominante na segunda divisão e retornar à elite com o objetivo de permanecer, mas a bola parada ajudou a transformar todo o cenário. O capitão Caldirola marcou aos 33 minutos e deu confiança para os visitantes mudarem de postura no segundo tempo. Os campanos colocaram a bola no chão, trabalharam a construção dentro do seu 4-3-2-1 e criaram chances de gol. Aos 72, o mesmo Caldirola empatou a partida e, quando faltavam dois minutos para acabar a partida, Letizia marcou o gol que deu a vitória aos stregoni.
Se os giallorossi precisaram de 19 rodadas para vencerem a primeira quando disputaram a Serie A em 2017-18, agora estrearam vencendo. O Benevento mostrou resiliência, organização e encheu o seu torcedor de esperança quanto às possibilidades de surpreender e permanecer na elite. Por sua vez, a Sampdoria demonstra ter peças úteis e alguns momentos de bom desempenho, mas a falta de consistência e a fragilidade defensiva da temporada passada voltam à tona como fatores de preocupação.
Gols e assistências: Galabinov (M. Ricci); Djuricic, Berardi (pênalti), Defrel (Caputo) e Caputo (Ferrari) Tops: Djuricic e Caputo (Sassuolo) Flops: Sala e Dell’Orco (Spezia)
A estreia do Spezia na Serie A representou um choque de realidade bastante intenso para a equipe da Ligúria. O adversário não foi dos mais fáceis e os aquilotti até tentaram competir, sempre buscando o grandalhão Galabinov, mas os erros da defesa facilitaram a vida de um Sassuolo que controlou as ações, circulou bem a bola e criou muitas chances de gol.
Como o estádio Alberto Picco está em reforma, o Spezia mandou o jogo em Cesena. Confortável em campo, o Sassuolo abriu o placar aos 12 minutos, quando Djuricic deu uma caneta em Sala e venceu o goleiro Zoet. Ainda na primeira etapa, Caputo teve o primeiro de seus três gols anulados e Locatelli acertou o travessão, numa cobrança de falta. A insistência spezzina em buscar Galabinov foi recompensada quando o búlgaro, de cabeça, empatou a partida ao anotar o primeiro tento dos bianconeri na elite.
No segundo tempo, Zoet cometeu pênalti em Caputo e permitiu que Berardi colocasse os neroverdi na frente outra vez, aos 64. O Sassuolo se aproveitou da fragilidade defensiva do time de Italiano e ampliou dois minutos depois, com Defrel – aos 69, Caputo teve mais um anulado. Valente, Galabinov acertou o travessão com bela cabeçada, mas foi só o que o Spezia criou na etapa final. Já na reta final do jogo, o camisa 9 do Sassuolo se livrou da zica e pode comemorar o seu primeiro no campeonato.
Gols e assistências: Favilli Tops: Barák e Silvestri (Verona) Flops: Forestieri e Samir (Udinese)
Tivemos um duelo bastante equilibrado no Bentegodi. O Verona teve sua organização de sempre, dentro do 3-4-2-1, contando com boas participações de Dimarco pela esquerda, a presença física de Tameze, a pressão de Barák por dentro e, mais uma, vez sentindo falta da capacidade criativa de Lazovic – que ainda se recupera de lesão. Sem Kumbulla, a defesa oscilou outra vez.
A Udinese se organizou no 3-5-2, com Rodrigo Becão, De Maio e Samir formando o trio de zaga, Ter Avest e Zeegelar pelos flancos, Coulibaly, Arslan e De Paul por dentro e, no ataque, a habitual dupla formada por Okaka e Lasagna. A mudança de temporada não alterou muito o funcionamento da equipe, que foi, mais uma vez, extremamente dependente da capacidade criativa de Rodrigo De Paul.
Os friulanos até chegaram a acertar o travessão duas vezes, mas o Verona foi levemente melhor. Acabou prevalecendo a boa capacidade técnica de Barák e o oportunismo do jovem Favilli, que entrou no fim do primeiro tempo para marcar o gol da vitória, já na etapa final.
Silvestri (Verona); Hateboer (Atalanta), Caldirola (Benevento), Kjaer (Milan), Marusic (Lazio); Soriano (Bologna), Zielinski (Napoli), Gómez (Atalanta); Lozano (Napoli), Mertens (Napoli), Ribéry (Fiorentina). Técnico: Filippo Inzaghi (Benevento).