PL Brasil
·30 de setembro de 2019
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·30 de setembro de 2019
Dois grandes clássicos (no masculino) e uma partida adiada marcaram a volta da Women’s Super League neste fim de semana. Confira o resumo dos jogos da 3ª rodada da WSL.
Manchester United e Liverpool abriram a terceira rodada da WSL no Leigh Sports Village, em Manchester. Apesar de serem clubes muito conhecidos, o confronto ainda não é tão tradicional no futebol feminino – foi apenas a primeira partida na história da WSL entre ambas.
Mas a trajetória começou muito bem, com um jogo bastante interessante. Os times tinham uma proposta clara: o Manchester United controlando as ações, enquanto o Liverpool apostava nos contra-ataques para surpreender.
No primeiro tempo, as oportunidades foram escassas. A única finalização no alvo foi de Lauren James, do United (que sentia muito a falta de Jackie Groenen e Jane Ross). James foi a mais perigosa de sua equipe, mandando também uma bola na trave.
Pelas visitantes, a atacante Rinsola Babajide, que voltava ao time titular, era o grande perigo pela esquerda, aparecendo em todas as boas chances de seu time.
Veio o segundo tempo, a chuva apertou e o Manchester United foi para cima, enquanto o Liverpool se fechou cada vez mais. As Red Devils foram criando chances e o gol foi amadurecendo.
Aos 25 minutos, após erro na saída de bola do Liverpool, Jess Sigworth invadiu a área e rolou para Lauren James. E, se no primeiro tempo deu errado, dessa vez ela não perdoou: na véspera de seu aniversário de 18 anos, a craque do jogo deu o presente à torcida, com um lindo drible e um chute forte para abrir o placar.
O primeiro gol das Red Devils na história da WSL empolgou a equipe, que seguiu em cima. Aos 36, uma chance clara para o segundo: Leah Galton completou cruzamento de cabeça na trave, e no rebote, na pequena área, Ella Toone acertou o travessão.
Só que ainda deu tempo para mais. Aos 48, Galton fez bela jogada individual e foi derrubada na área por Niamh Fahey. Pênalti que a capitã e camisa 10, Katie Zelem, que jogou no Liverpool por quatro temporadas, converteu para dar números finais ao jogo.
Foi a primeira vitória do Manchester United em sua estreia na WSL, respirando após um começo com duas derrotas. Já o Liverpool perde seu terceiro jogo em três rodadas e liga o sinal de alerta contra o rebaixamento.
FICHA TÉCNICA:
Manchester United: Earps; Smith, McManus, Turner, Oqvist (Turner); Ladd, Zelem, Toone, James, Sigsworth (Hanson); Galton. Técnica: Casey Stoney.
Liverpool: Preuss; Jane (Hodson), Bradley-Auckland, Fahey, Robe; Roberts, Rodgers (Linnett), Lawley; Babajide, Charles (Clarke), Sweetman-Kirk. Técnica: Vicky Jepson.
Jogando em casa, o Arsenal conquistou a terceira vitória na WSL e manteve 100% de aproveitamento, agora dividindo a liderança apenas com o Manchester City. Por outro lado, o Brighton permanece sem vencer no campeonato e se aproximou da zona de rebaixamento.
O Brighton até foi a campo com uma boa postura, procurando manter a posse da bola, mas o favoritismo das mandantes rapidamente se fez valer. Logo aos nove minutos, Vivianne Miedema começou a desequilibrar o confronto, quando deu assistência para Kim Little abrir o placar.
O jogo seguiu truncado, com muitos erros de passes e sem chances claras, até que a superioridade do Arsenal passou a ser mais evidente. Aos 39 minutos, foi a vez de Miedema balançar as redes – após cobrança de escanteio curto, recebeu passe de Jordan Nobbs e, bem posicionada, fuzilou o canto oposto da goleira Megan Walsh.
Na segunda etapa, o domínio das Gunners se tornou ainda maior. O time manteve a forte intensidade e as visitantes quase não ultrapassaram o meio-campo. Aos 11 minutos, Danielle van de Donk ampliou o marcador – em mais uma assistência de Miedema – e aos 25, Nobbs fechou a conta.
No final, um 4 a 0 merecido, diante de um Brighton apático. Ellie Brazil, destaque nas outras partidas, esteve apagada e pouco apareceu nos contra-ataques. Dessa vez, quem chamou a atenção foi a lateral Matilde Lundorf, muito segura na marcação, sempre tentando acionar as jogadas ofensivas da equipe.
FICHA TÉCNICA:
Arsenal: Peyraud-Magnin; Maier, Schnaederbeck, Beattie, McCabe; Williamson (Roord), Nobbs, Little; van de Donk Evans (Meed), Miedema (Mitchell). Técnico: Joe Montemurro.
Brighton: Walsh; Lundorf Skovsen, Fern Whelan, Williams, Gibbons; Connolly, Buet, Simpkins (Le Garrec); Aillen Whelan (Nilden), Green (Le Tissier), Brazil. Técnica: Hope Powell.
O Manchester City engatou a terceira. O time visitou o Everton e conseguiu uma vitória importante em jogo realizado no Haig Avenue, em Southport. A partida terminou com o placar mínimo, com um gol de falta marcado pela zagueira Stephanie Houghton, aos sete minutos do primeiro tempo.
A partida começou com as visitantes tomando a iniciativa do jogo. Mesmo com a forte chuva que chegou a atrapalhar um pouco o desempenho das equipes, as Citizens chegaram a ter mais de 70% de posse de bola na primeira etapa.
Aos sete minutos do primeiro tempo, em falta quase na entrada da área, a zagueira Houghton chutou no contrapé de Tinja-Riikka Korpela e marcou um bonito gol para garantir a vantagem ao Manchester City.
O segundo tempo foi mais equilibrado e o time do Everton, precisando correr atrás do resultado, passou a ficar mais com a bola, mas esbarrou em uma boa marcação das visitantes. O Manchester City ainda viu Janine Beckie tirar uma bola em cima da linha após cabeçada de Lucy Graham aos 49 minutos do segundo tempo.
O Man City, além do Arsenal, é a única equipe com 100% de aproveitamento na FA WSL. Em três confrontos, o time marcou quatro vezes e ainda não sofreu gols na competição.
FICHA TÉCNICA:
Everton: Korpela; Finnigan, Es (Hinds), George, Turner; Clemaron, Pike, Cain (Hughes); Graham, Kelly, Magill (Boye-Hlorkah). Técnico: Willie Kirk.
Manchester City: Roebuck; Mannion, Bonner, Houghton, Stokes (Campbell); Walsh, Scott, Weir; Wullaert (Hemp) Beckie, Bremer; Técnico: Nick Cushing.
Em partida realizada no Estádio Olímpico de Londres, com um bom público, o Tottenham mostrou muita eficiência e mesmo com menos posse de bola, conseguiu surpreender o West Ham.
As donas da casa começaram melhores, mas esbarraram em uma defesa bem armada das Spurs, que marcaram aos 36 com a jovem atacante Rianna Dean. O West Ham pecava nos erros de passe, com Alisha Lehmann isolada no ataque.
Na segunda etapa, as mandantes seguiram pressionando, mas foi o Tottenham quem ampliou. Após bola cruzada na área e erros sucessivos para despejar o perigo da grande área, Lucy Quinn, que entrou na segunda etapa, acertou belo chute aos 39, sem chances para Courtney Brosnan.
As duas equipes voltam a campo no dia 13 de outubro. O Tottenham recebe o Manchester United, enquanto o West Ham visita o Brighton and Hove Albion.
FICHA TÉCNICA:
West Ham: Brosnan; Kvamme, Flaherty, Vetterlein, Baunach; Middag (Dali), Cho, Longhurst, Leon (Galabadaarachichi), Thomas; Lehmann (Kiernan). Técnico: Matt Beard.
Tottenham Hotspurs: Spencer; Percival, Godfrey, Filbey, Worm (Neville); Peplow, Green, Furness; Ayane (Quinn), Graham (Addison), Dean. Técnica: Karen Hills
O Chelsea entrou em campo favorito diante do Bristol City, mesmo fora de casa. A equipe londrina não decepcionou, confirmou a superioridade e ganhou por 4 a 0. O resultado deixou o Chelsea com a terceira colocação no torneio.
Logo aos três minutos, a norueguesa Guro Reiten abriu o placar. Beth England roubou a bola já no campo de ataque e acionou Reiten que só teve o trabalho de deslocar a goleira para fazer 1 a 0.
Aos 10 minutos, a liderança foi ampliada, de novo pela norueguesa. Em cruzamento de Erin Cuthbert, a camisa 11 do Chelsea completou de voleio pra dentro das redes
Mesmo na frente do placar, o Chelsea não diminuiu o ritmo e chegou ao 3 a 0 quando So-Yun Ji recebeu na área, driblou uma adversária e finalizou com calma pra marcar. A boa vantagem não impediu o Chelsea de continuar dominando e criando chances, mas o primeiro tempo acabou mesmo com 3 a 0.
No segundo tempo, mais do mesmo: Chelsea pressionou o Bristol, que demonstrava pouca capacidade de reverter a pressão sofrida. A ligeira melhora da equipe mandante manteve o placar no mesmo, mas sem muitas perspectivas de mudança.
Aos 34 do segundo tempo, Sophie Ingle deu números finais à partida marcando o quarto gol da equipe londrina. A inglesa completou cruzamento de Cuthbert (que deu sua segunda assistência no jogo) sem chances para a goleira adversária.
Com a vitória, o Chelsea chegou aos sete pontos e segue na perseguição das equipes que ainda estão 100% na competição. O Bristol está em décimo lugar, com um ponto, e ainda não venceu no torneio.
FICHA TÉCNICA:
Bristol City: Baggaley; Dykes, Sargent, Matthews, Evans; Brown, Chance; Humphrey, Daniels (Wilson), Wellings; Harrison (Salmon). Técnica: Tanya Oxtoby.
Chelsea: Berger; Mjelde, Bright, Eriksson, Andersson; Cuthbert, Ingle, So Yun Ji (Thorisdottir); Kirby (Bachmann), Reiten, England (Spence). Técnica: Emma Hayes.
O jogo entre Birmingham e Reading fecharia a terceira rodada, mas não aconteceu. Por conta das fortes chuvas que alagaram o campo, a partida foi adiada. Ainda não há uma nova data para sua realização.
Produzido por Bruno Bezerra, Eduardo Costa, Igor Martins, Leonardo Parrela e Rafael Brandão.
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