A Itália assistiu a Espanha jogar e foi ‘amassada’ em sua segunda partida na Euro 2024 | OneFootball

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Calciopédia

·21 de junho de 2024

A Itália assistiu a Espanha jogar e foi ‘amassada’ em sua segunda partida na Euro 2024

Imagem do artigo:A Itália assistiu a Espanha jogar e foi ‘amassada’ em sua segunda partida na Euro 2024

Como dizem por aí, tem dia que é noite. Após uma boa estreia na Euro 2024 contra a Albânia, com vitória por 2 a 1, a Itália teve sérios problemas em seu segundo compromisso pela competição. Nesta quinta, 20 de junho, em Gelsenkirchen, a Nazionale somente assistiu a Espanha jogar e a derrota por 1 a 0 ficou pequena perto do sofrimento dos azzurri na partida. O capitão Donnarumma evitou sorte pior.

Luciano Spalletti repetiu a escalação e o esquema 4-2-3-1 da estreia, enquanto a Espanha de Luis de la Fuente manteve o 4-3-3, mas com Laporte no lugar de Nacho. O meio-campo, inalterado, seria uma das chaves para a vitória ibérica, assim como a supremacia que um imparável Williams exerceria sobre Di Lorenzo, de longe o pior em campo – seguido de perto por Jorginho, um dos símbolos da incapacidade italiana de sair da pressão imposta pela Fúria.


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Não demorou para que os dois italianos citados acima apresentassem os primeiros problemas na partida. Com apenas dois minutos de jogo, a Espanha chegou pelo lado esquerdo do ataque com Williams, que ganhou de Di Lorenzo e cruzou para a área, onde Jorginho deixou Pedri, de 1,74 m, cabecear sozinho. Donnarumma respondeu com grande defesa, espalmando a bola para escanteio.

A Fúria voltou a ficar perto de marcar aos 10 minutos, quando Williams recebeu cruzamento feito por Morata e, sozinho, raspou de cabeça, mandando a bola para fora. Aos 24, Yamal escapou de Jorginho em boa jogada individual e a pelota sobrou para Morata, ex-Juventus, que carregou com a perna direita e tentou finalizar mesmo com a pressão de Calafiori. Donnarumma fechou bem o ângulo para defender outra vez. Menos de 120 segundos depois, foi a vez de Ruiz, ex-Napoli, arriscar um chute de muito longe e o arqueiro, com as pontas dos dedos, efetuar mais uma belíssima intervenção.

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Muito exigido, Donnarumma fez excelentes defesas e impediu que a Itália perdesse por um placar mais elástico (AFP/Getty)

No restante da primeira etapa, a Espanha continuou a incomodar, mas Donnarumma trabalhou menos intensamente. Apesar disso, a Fúria efetuou noves chutes, sendo quatro no alvo, e teve 61% de posse de bola. Os azzurri, por outro lado, finalizou somente uma vez, e sem levar perigo.

Na volta do intervalo, Spalletti promoveu duas mudanças na equipe, no intuito de estancar a sangria: como opção de maior estatura e fisicalidade no meio-campo, Cristante ocupou a vaga de Jorginho, ao passo que Cambiaso tomou o lugar de Frattesi e ficou incumbido de dobrar a marcação em Williams. Não adiantou muito, pois a Espanha continuou criando perigo, sobretudo pelos flancos.

Aos 51 minutos, Pedri voltou a aparecer sozinho no coração da área italiana. Após uma rápida troca de passes, Cucurella ajeitou para o jogador do Barcelona, que tentou finalizar de primeira, no contrapé de Donnarumma – para a sorte da Nazionale, errou o alvo. Em seguida, Calafiori se equivocou na saída de bola e o mesmo Pedri arriscou da entrada da área, parando em defesa em dois tempos do arqueiro.

Na casa dos 55 minutos, a água mole finalmente furou a pedra dura. Williams fez jogada individual, entortou Di Lorenzo e cruzou para Morata, que raspou na bola com a cabeça. Donnarumma espalmou para o lado e a pelota ricocheteou em Calafiori, que não conseguiu sair da trajetória e, para sua infelicidade, marcou contra. Muito merecidamente, a Espanha tomava a frente no placar.

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Pior em campo, Di Lorenzo levou um baile de Williams (AFP/Getty)

Depois de construir a vantagem, a Espanha não reduziu o ritmo. A Fúria manteve a toada contra a Itália e, aos 58 minutos, Donnarumma colocou para escanteio um chute de Morata. Na cobrança do corner, Le Normand cabeceou e Cambiaso evitou, em cima da linha, o segundo gol da Roja. Em seguida, Yamal tentou um arremate colocado e, por muito pouco, não marcou um golaço – a bola raspou a forquilha.

Já aos 70, o endiabrado Williams recebeu na esquerda, deixou Di Lorenzo na saudade mais uma vez e arriscou um lindo chute colocado, que acertou em cheio o travessão. Depois, a Itália tentou aproveitar uma pequena queda de ritmo da Espanha para reagir, mas pouco perigo levou a Unai Simón.

Sem Williams, substituído aos 78 minutos, Di Lorenzo poderia ter um descanso, correto? Errado. O lateral-direito do Napoli, que vem de péssima temporada, também levou um baile de Ayoze Pérez na reta final da partida: o ponta do Betis deu uma caneta no azzurro e chutou rasteiro, no canto, parando em boa defesa de Donnarumma. Em seguida, aproveitando outro erro do defensor italiano, ficou cara a cara com o goleiro, que salvou mais uma vez a Nazionale.

Passado o desastre com a Espanha, que se classificou antecipadamente às oitavas de final da Euro, a Itália precisa se concentrar para seu próximo – e último – desafio no Grupo B da competição. A Nazionale volta a campo na segunda, 24 de junho, às 16h, no horário de Brasília, para enfrentar a Croácia. Os xandrezes empataram com os albaneses por 2 a 2 e precisam desesperadamente da vitória para conseguirem a vaga no mata-mata. Já para os azzurri, um empate pode bastar.

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