Mundo Rubro Negro
·22 de novembro de 2024
Mundo Rubro Negro
·22 de novembro de 2024
Para quem sonha ser jogador de futebol profissional, o momento do primeiro gol é sempre um marco histórico. Para Guilherme Henrique, que teve a chance de estrear contra o Cuiabá e marcar o gol do empate, ajudando o Flamengo a virar e vencer por 2 a 1, o momento foi inexplicável.
Guilherme, primeiro, lembra que se sentiu nervoso quando Filipe Luís o colocou em campo. No entanto, conseguiu se acostumar com o andamento da partida até ter confiança suficiente para empatar, conforme explicou no Resenha do Jogo, da FlaTV.
“Estava muito concentrado, muito feliz ao mesmo tempo, emocionado. Dá um frio na barriga, mas quando a bola rola, se acostuma”, inicia.
Ao relatar o momento do seu primeiro gol como profissional, Guilherme não consegue esboçar palavras e diz que sua vista escureceu no momento da explosão.
“Nessa hora (do gol), a vista escureceu. Uma sensação estranha, diferente. Conversei com meus pais, não conseguia explicar como me senti, a vista escureceu na hora. Sensação muito boa, espero sentir muitas vezes na minha carreira”, completa.
A dificuldade aparece pela realização do sonho. Para Guilherme, não tem como explicar o momento histórico, mas ele diz ter mentalizado por toda a vida que estrearia profissionalmente com gol.
“Difícil de explicar esse momento, algo que sempre sonhei desde pequeno. Sempre tive na cabeça que faria um gol na minha estreia. Foi uma noite incrível”, diz.
O jovem atleta nem sempre foi um meia-atacante. Ele diz que chegou ao Flamengo, no Sub-15, jogando como um 8. Ou seja, como um volante, atuando mais recuado no meio-campo. Mas com o tempo, acabou sendo melhor aproveitado na função de 10.
“Cheguei no Flamengo atuando como 8, no Sub-15. Antes já atuava como volante. Com o tempo fui indo para frente, fui testado como 10, no Sub-16 tive mais sequência como meia-atacante. No Sub-20, com o Bahia, estava jogando nessa posição, até chegar o Filipe Luís. Acho que estou me desenvolvendo bem”, comenta, antes de afirmar que não quer mudar sua função: “Não, é isso que eu quero, gosto disso”, encerra.
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