Esporte News Mundo
·21 de novembro de 2022
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·21 de novembro de 2022
A Copa do Mundo do Qatar começou no último domingo (20) e já trouxe algumas polêmicas. Crime no país asiático, a homossexualidade, e a defesa dos direitos LGBTQIA+, passou a ser pauta entre os jogadores. Sete seleções europeias chegaram a se organizar para utilizar uma faixa de capitão, com um coração pintado com as cores do arco-íris, mas foram proibidos pela Fifa e sofreram ameaça, inclusive, de terem os capitães amarelados. Diante disso, coube a ex-jogadora e comentarista inglesa, Alex Scott, assumir a causa.
Repórter do canal inglês BBC Sports, Alex Scott entrou em campo, para a cobertura pré-jogo, com a faixa. Ex-jogadora da seleção da Inglaterra de futebol feminino, a jornalista decidiu “assumir” a defesa da causa LGBTQIA+, já que os jogadores do país foram proibidos pela Fifa A ameaça, inclusive, era de cartão amarelo e sanção econômica por parte da organização contra o jogador responsável e a federação.
A Fifa se apoia na regra do Regulamento da Copa do Mundo que diz que os jogadores não podem usar “equipamento não autorizado ou perigoso”. Como durante a Copa do Mundo a Fifa disponibiliza as braçadeira de capitão aos times, um item diferente do oficial poderia ser considerado “não autorizado”. Além disso, a Entidade disse que os jogadores podem usar a braçadeira com a mensagem “#NoDiscrimination”, que foi liberada pela organização. Diante disso, Alex Scott optou por ela mesmo realizar o protesto ao entrar ao vivo, e no campo, com a braçadeira.
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Diferente de Alex Scott, todavia, os jogadores da Inglaterra optaram por não desafiar a organização do evento. Na partida de estreia, diante do Irã, os atletas entraram em campo com a faixa “NoDiscrimination”, mas realizaram protesto antes da bola rolar. Durante a contagem regressiva para o jogo, o time inglês se ajoelhou no gramado.
Jogadores da Inglaterra ajoelhados em protesto antes da partida contra o Irã. (Photo by Catherine Ivill/Getty Images)