Gazeta Esportiva.com
·11 de abril de 2024
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Marcelo Baseggio
O São Paulo conquistou uma importante vitória na Libertadores nesta quarta-feira, por 2 a 0, sobre o Cobresal, pela segunda rodada do Grupo B da competição. Novamente o desempenho da equipe comandada pelo técnico Thiago Carpini não foi o esperado, mas o resultado positivo faz com que o Tricolor respire aliviado no torneio continental.
Diante de mais de 49 mil torcedores nas arquibancadas do Morumbis, o São Paulo ao menos mostrou brio ao longo dos 90 minutos. Se faltou repertório para furar a retranca chilena durante boa parte do confronto, sobrou vontade para arrancar a vitória na marra, um ponto positivo se tratando de Copa Libertadores.
O problema é que nem sempre a vontade basta. Contra equipes inferiores tecnicamente, caso do Cobresal, o São Paulo pode ter sucesso quando não estiver em um dia inspirado. Diante de times mais tarimbados, como Flamengo, Palmeiras, River Plate, entre outros favoritos ao título continental, a história é outra.
O time comandado por Thiago Carpini ainda não passa confiança. Novamente boa parte da torcida que compareceu ao Morumbis nesta quarta-feira xingou bastante o treinador. A maioria dos são-paulinos está insatisfeita com o andamento do seu trabalho, que também tem sido atrapalhado por algumas razões, é verdade.
Em sua estreia na Libertadores, contra o Talleres, o São Paulo perdeu três titulares ainda no primeiro tempo por lesão (Rafinha, Lucas Moura e Wellington Rato). Na véspera do confronto com o Cobresal, Ferreirinha, que começaria jogando nesta quarta-feira, se tornou a nova baixa após sentir o adutor esquerdo.
A alta incidência de lesões impede que Carpini dê continuidade a uma formação específica e teste algumas variações táticas. Como se não bastasse, durante a intertemporada de duas semanas o São Paulo também teve de lidar com as ausências de alguns convocados para suas seleções, como Arboleda, James Rodríguez, Bobadilla, Ferraresi, Rafael e Pablo Maia.
Adversidades existem, para Carpini e para todos os outros treinadores de grandes clubes do Brasil. Ter o seu trabalho atrapalhado por lesões, convocações e outros motivos faz parte. Cabe ao comandante tricolor encontrar soluções mesmo com tantos obstáculos. Afinal de contas, é para isso que todos eles são pagos – e muito bem pagos.