Gazeta Esportiva.com
·28 de março de 2024
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·28 de março de 2024
Por André da Silva Costa
Nesta última quarta-feira, o Santos fez o seu torcedor feliz. Poucos meses depois do inédito e dolorido rebaixamento à Série B do Campeonato Brasileiro, a equipe venceu o Red Bull Bragantino na Neo Química Arena lotada e garantiu vaga na final do Paulistão.
A classificação à decisão estadual carrega um simbolismo enorme. Ainda que seja pequeno para a grandeza do clube, o fato de voltar a disputar uma final é um presente para uma torcida que tanto sofreu nos últimos anos.
Foram tempos sombrios e de muito sofrimento na Vila Belmiro. Ano após ano, a torcida se questionava, angustiada: “Será que dessa vez a gente cai?”. E de tanto bater na trave, isso enfim aconteceu.
Em 2024, o Peixe adotou um lema de “reconstrução”, ideia essa que foi comprada pelos jogadores e pelos torcedores. Depois de lotar o Morumbis com mais de 50 mil santistas, desta vez o clube colocou 44 mil pessoas em Itaquera para o jogo contra o Bragantino. Recorde de público do estádio nesta temporada.
E, assim que o árbitro apitou o início da partida, a torcida deu um verdadeiro show. Ela foi o maestro e camisa 10 do Santos na partida. A equipe rapidamente abriu o placar com o gol de Joaquim, que abriu caminho para a vitória de 3 a 1.
Agora que está classificado à final, o Peixe certamente pensará em título. Mas, independente do que vier pela frente, o clube mostra grandeza e prova que chegará forte para o principal objetivo do ano: fazer uma boa Série B e retornar à elite do futebol nacional.
O Santos, agora, fica à espera de Palmeiras ou Novorizontino para conhecer seu adversário na final. Os times medem forças nesta quinta-feira, às 21h35 (de Brasília), no Allianz Parque.
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