Esporte News Mundo
·23 de fevereiro de 2022
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·23 de fevereiro de 2022
Pouco mais de três anos depois da morte de Emiliano Sala, análises realizadas no corpo do jogador argentino indicam que ele foi exposto a altos níveis de monóxido de carbono. Por conta disso, Sala sofreu uma intoxicação antes mesmo da queda do avião, que matou também o piloto Dave Ibbotson em janeiro de 2019.
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O jornal francês “Le Parisien” divulgou nesta quarta-feira que as altas doses de monóxido de carbono levaram o argentino a perder a consciência antes do acidente. O nível de saturação, que mostra a quantidade de oxigênio no sangue, era de 58%, fato que pode ter sido causado pelo sistema de exaustão e circulação de ar. O índice de monóxido de carbono pode indicar um problema técnico no avião, e não falha humana.
Emiliano Sala morreu em decorrência de graves ferimentos na cabeça e no peito. O acidente aconteceu no dia 21 de janeiro de 2019, mas seu corpo só foi encontrado e identificado no dia 7 de fevereiro. Já o piloto Dave Ibbotson nunca foi localizado.
No auge de sua carreira, Emiliano Sala decidiu que era hora de dar um passo mais audacioso em sua jornada. Aos 28 anos, ele deixou o Nantes como um dos artilheiros da Ligue 1, para jogar a Premier League pelo Cardiff City. A transferência já tinha sido concretizada e os Bluebirds do País de Gales fizeram de Sala o jogador mais caro da sua história. O time britânico pagou 15.3 milhões de libras (cerca de R$ 73 milhões) pelo passe do atleta.
Acontece, porém, que o avião que transportava Emiliano da França para o País de Gales caiu. Ele havia deixado a cidade de Nantes, na França, para fechar sua transferência no novo clube. A viagem ocorreu no dia 21 de janeiro, por volta das 19h15. Pouco mais de uma hora depois a aeronave perdeu o contato. O jogador estava a bordo de um jatinho particular modelo Piper PA-46.
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