António Oliveira explica critério para substituições e exalta Yuri e Coronado: “Se esforçaram para vir” | OneFootball

O Corinthians entrou em campo na noite desta terça-feira, 7, para enfrentar o Nacional-PAR no Estádio Defensores del Chaco, em Assunção, pela quarta rodada do Grupo F da Copa Sul-Americana. E com gols de Yuri Alberto e Matheuzinho, o Timão saiu vitorioso por 2 x 0, indo aos sete pontos na chave. Após a partida, o técnico António Oliveira concedeu entrevista coletiva, onde falou sobre seu critério de substituições.

“Essa questão das substituições darem certo ou errado, eu ainda não consegui entender. Se os jogadores marcarem gols é que está certo, se não, não está certo? Nós fazemos uma análise tão redutora sobre as situações… mas pronto, eu respeito, como sempre. Posso eventualmente não concordar.”

Foto: Ciro Hey/Central do Timão

António prosseguiu, explicando porque não fez mudanças no time durante o intervalo, após um primeiro tempo de pouco brilho do Corinthians: “Eu não sou obrigado a fazer substituições. Não é porque às vezes sai uma ou outra situação errada e perde-se a paciência, as coisas não funcionam dessa forma, senão eu teria que pedir à FIFA para aumentar o número de substituições. Quando eu as faço é mesmo por necessidade.”

O treinador exemplificou seu pensamento usando a entrada do zagueiro Gustavo Henrique, no final do jogo. “O adversário muda e o jogo iria ser direto, eu ia ficar dois para dois no meio e ia criar um três para dois na última linha. De acordo com aquilo que eu vou vendo e que o jogo vai pedindo, eu vou responder. Às vezes acerto, outras vezes nem tanto. Espero que Deus me dê saúde mental para acertar mais vezes”, disse.

O português finalizou com uma palavra de valorização para Yuri Alberto e Igor Coronado, que viajaram ao Paraguai mesmo ainda finalizando seus tratamentos pós-lesão. “Eles fizeram um esforço enorme para hoje estar aqui, tiveram grande tolerância à lesão que eles ainda têm. Eu aproveitei até o resultado e poupei o Igor, porque nós sabemos que o adversário estava a levar muito para a violência”, explicou.

António concluiu, exaltando o elenco como um todo: “Portanto, tirar o chapéu a esta gente que se dedica, que trabalha, que às vezes as coisas saem bem, outras vezes não saem tão bem, somos seres humanos, toda a gente falha, toda a gente acerta, portanto, nós temos de ter essa consciência que estamos a avaliar e a analisar.”

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