Ao rubro: desde 2013/14 que os «grandes» não passavam o ano tão próximos | OneFootball

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·30 de dezembro de 2024

Ao rubro: desde 2013/14 que os «grandes» não passavam o ano tão próximos

Imagem do artigo:Ao rubro: desde 2013/14 que os «grandes» não passavam o ano tão próximos

*Por Diogo Organista Pereira

Apesar do forte arranque de época do Sporting, a saída de Ruben Amorim abalou o momento positivo dos leões, que deixaram escapar oito pontos sob a alçada de João Pereira e viram FC Porto e Benfica a encurtar distâncias.


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Posto isto, o campeonato está ao rubro - a uma jornada da primeira volta terminar - e os três «grandes» estão apenas separados por dois pontos.

Para encontrar uma distância pontual tão curta entre Benfica, FC Porto e Sporting, é necessário recuar mais de dez anos, até à longínqua temporada 2013/14. À 14.ª jornada - a última do respetivo ano -, a distância entre águias, dragões e leões era nula. Os azuis e brancos lideravam à data, mas foi o emblema encarnado que levantou o caneco em maio.

Esta condição (distância tão curta entre os «grandes» antes do Réveillon) foi apenas equiparada, este século, na época 2004/05.

Na primeira temporada após o Europeu realizado em solo luso, o FC Porto liderava antes da passagem de ano, com 29 pontos, porém, Sporting e Benfica, respetivamente, encontravam-se apenas a um ponto da primeira posição.

Destaque, ainda, para a temporada 2009/10, em que a liderança do campeonato encontrava-se entregue ao SC Braga antes da mudança de ano. Os arsenalistas, orientados por Domingos Paciência, protagonizaram um forte arranque de temporada - dez vitórias, três empates e apenas uma derrota na primeira volta do campeonato - e terminaram a positiva caminhada no segundo posto do campeonato.

Anos recentes abonam a favor do Sporting

Sentado, novamente, no poleiro da Liga Portugal, a estreia de Rui Borges no comando técnico do Sporting começou da melhor forma - com uma vitória (1-0) diante do eterno rival Benfica - e garantiu alento às fortes aspirações dos leoninos. Não obstante, o histórico das recentes temporadas favorece os leões devido a dois fatores.

Desde o início do século, o emblema de Alvalade passou o Réveillon na liderança apenas por três ocasiões - em 2001, 2020 e 2023 -, mas acabou por manter a toada e sagrar-se campeão em todas as ocasiões.

Além disso, em 58,63 por cento das vezes, verificou-se que o 'campeão em dezembro' manteve-se embalado e conquistou o título em maio. Em sentido oposto, registou-se um volte-face em 41,67 por cento das vezes, com o primeiro classificado a escorregar na segunda volta e a perder a liderança.

A turma da Invicta representa o caso mais recorrente desde o virar do século. Isto porque os dragões - por cinco ocasiões - terminaram o ano civil no topo da tabela, mas deixaram-se ultrapassar na reta final - uma vez pelo Boavista, quatro pelo rival Benfica.

Feitas as contas, Sporting e FC Porto dependem apenas de si próprios para erguer o troféu de campeão nacional em maio de 2025. Apesar de se encontrar no terceiro posto, o conjunto orientado por Bruno Lage encontra-se bastante próximo dos principais rivais e o mínimo deslize pode mexer num ápice com a tabela classificativa. O certo é que 18 longas intensas jornadas separam os três grandes do 'principal objetivo da época'.

Conseguirá Rui Borges ampliar a senda positiva dos leoninos e garantir o tão desejado bicampeonato?

Conseguirá Vítor Bruno corroborar a arriscada escolha de André Villas-Boas e levar milhares de portistas à festa nos Aliados?

Ou conseguirá Bruno Lage responder aos apelos dos adeptos e lançar a águia para o 39.º título?

As contas fazem-se no final e, para já, está tudo em aberto. Será, certamente, uma longa - e intensa - corrida pelo troféu da agitada temporada 2024/25.

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