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·22 de julho de 2024

Apesar da atuação, Mano Menezes valoriza vitória do Flu: “O mais importante era voltar a vencer”

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Na busca por um respiro no Brasileirão, o Fluminense pôs fim ao jejum de vitórias na competição após bater o Cuiabá fora de casa por 1 a 0. Com direito a brilho de Xerém e estreia de Thiago Silva, o Flu sai da lanterna e começa a vislumbrar uma reação na tabela.

Mano Menezes conquistou sua primeira vitória no comando do Time de Guerreiros – Foto: Marcelo Gonçalves/Fluminense FC


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Mano Menezes foi perguntado após o fim da partida sobre a importância do resultado positivo, apesar da atuação do Tricolor. O treinador tratou de valorizar o triunfo, demonstrando que havia uma necessidade por voltar às vitórias.

— O mais importante era voltar a vencer. Fazia muito tempo, e mais ainda vencer fora de casa. É sempre muito difícil vencer fora de casa, são jogos muitos duros. O Cuiabá é uma grande equipe, vem fazendo um grande campeonato. Não fizemos um bom primeiro tempo, conseguimos melhorar depois do intervalo. A entrada do Alexsander deu uma saída de bola mais equilibrada que a gente não estava conseguindo ter. Por ser canhoto, mais vertical, fez uma passagem que nos desafogou. – afirmou

Menezes também destacou a estreia de Thiago Silva, que fez seu primeiro jogo com a camisa Tricolor contra o Cuiabá. O técnico não poupou os elogios ao defensor de 39 anos, que para mano “é menino ainda”.

— Acho que é um pouco desnecessário falar sobre o Thiago. Todos nós o conhecemos. É menino ainda, vai aguentar bem. Temos uma ideia de proteger um pouco mais o sistema para que os zagueiros tenham condição melhor de enfrentamento. Jogadores como Thiago, que tem uma leitura muito boa da jogada, conhece bem os atalhos, vai saber como economizar. Vamos estar atentos a todos os detalhes para que ele não tenha nenhuma baixa. Ele ficar fora seria muito ruim para ele e para todos. A equipe vai encorpando, vamos ter o retorno de Manoel, do Lima, daqui a pouco Felipe (Melo) e Marcelo. Vamos ter duas estreias, provável que estejam à disposição também. – disse Mano

Outra fala de Mano foi referente ao posicionamento de Jhon Árias. Segundo o treinador, o objetivo era postar o colombiano em uma função semelhante a que ele exerceu em sua seleção durante a Copa América, o que acabou não funcionando no primeiro tempo e foi reconhecido por Mano Menezes.

A ideia inicial foi colocar o Arias por dentro, muito parecido de como ele jogou a Copa América. Porque entendíamos assim como eles tinham um 10 com muita liberdade, nós também tínhamos esse camisa 10 que é o Ganso. Tinha um pouco de preocupação com o tripé de meio-campo do Cuiabá, que é um tripe forte, e queria ter mais um jogador ali para o Ganso não sofrer tanto e não ter que baixar. Não acho que funcionou tão bem. Nas duas extremas, Arias rendeu melhor, tanto pela esquerda quanto pela direita. E pela direita mais ainda, onde está acostumado a jogar com Xavier e Ganso. Eles fazem um triangulação que consegue atrair o adversário para sair rápido e chegar na área e concluir a jogada. Mas sempre penso no melhor para o time, tentamos equacionar os problemas que iríamos ter para o jogo para depois tentar vencê-lo

Questionado quanto à média de idade alta do Fluminense (31,5 anos), Mano foi enfático em ressaltar a importância da mescla de gerações dentro do elenco. O treinador trouxe sua vivência pelo Cruzeiro e disse que os desafios que envolvem essas circunstâncias “fazem parte do papel do treinador”.

— Eu já dirigi uma equipe um pouco tempo atrás, que era o Cruzeiro, que a média era 32. Ganhamos a Copa do Brasil com uma equipe com média de 32, fomos às quartas de final da Libertadores com uma equipe com média de 32, só que um dia fui comentar isso com o Gallardo que era o técnico do River (Plate), e ele olhou e falou: “Haja tática, professor”. Porque realmente chega em algum momento do jogo, faz diferença. Mesclar a experiência dos jogadores com a qualidade que temos com os jovens que dão essa vitalidade para a equipe, de você pressionar mais alto. Passamos a pressionar um pouco mais alto, recuperamos bola já no terço final, e isso é o papel do técnico. Tirar o melhor do grupo que tem e descobrir os caminhos de como fazer isso. Em um lugar é diferente, no outro coloca os mais experientes para fechar o jogo, depois coloca para iniciar porque a equipe precisa estar estável. Às vezes vai ser uma, às vezes, outra. É escolher o melhor caminho para continuar fazendo o resultado.

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