Jogada10
·13 de fevereiro de 2025
Apesar da derrota, Caixinha se mostra satisfeito com o Santos: ‘Melhor jogo’
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Jogada10
·13 de fevereiro de 2025
O Santos saiu derrotado do clássico contra o Corinthians na noite desta quarta-feira (12). O revés reflete um momento ruim do Peixe no Campeonato Paulista, com três jogos seguidos sem vencer e fora da zona de classificação.
Apesar do resultado e da fase negativa, o técnico Pedro Caixinha gostou do que viu dentro de campo. Para o português, o time atuou dentro daquilo que acredita que possa ser o melhor e que a derrota veio por conta de falhas individuais.
“Muito satisfeito porque foi o melhor jogo que fizemos, provavelmente, desde que eu cheguei ao Santos, com a cara e a imagem que queremos. Este é o caminho. Eu acho que o jogo que fizemos aqui está dentro daquilo que queremos fazer, conforme são os nossos comportamentos. Acho que fomos penalizados com dois gols, que foram de dois erros individuais, foram duas perdas de bola que não podem acontecer naquela zona”, lamentou.
A torcida santista não gostou da escalação de João Basso na defesa, que acabou falhando em um dos gols. Para explicar a escolha, Caixinha explicou a situação das outras peças: Luisão e Gil, que estão com desgaste psicológico e físico, respectivamente.
“Não vou discutir questões técnicas, mas posso te dizer que o Luisão é fruto do gol feito pelo Botafogo. Não estaria no melhor nível de confiança para poder iniciar nessa posição. O Gil saiu no último jogo e não tinha nenhuma condição de iniciar esse jogo”, ressaltou.
Na terceira colocação no Grupo B, o Santos está fora da zona de classificação para a próxima fase do Paulista. Para o Caixinha, a tabela não reflete aquilo que o time apresentou em Itaquera, mas um reflexo dos jogos anteriores, como o empate contra o Novorizontino.
“Nosso posicionamento hoje na tabela não tem nada a ver com o jogo de hoje. Mas tem a ver essencialmente com os jogos, como o anterior, onde nós tivemos uma atitude competitiva totalmente desenquadrada com aquilo que é a realidade que nós queremos e exigimos”, destacou.
Para tentar transmitir calma ao torcedor, o treinador utilizou das Grandes Navegações. O português recordou que seus antepassados passavam, na África do Sul, pelo Cabo das Tormentas para chegar ao Cabo da Boa Esperança, apesar de, na geografia, os dois serem o mesmo local.
“Existe o Cabo das Tormentas, que estamos passando por ele neste momento. Depois tem um outro, o Cabo da Boa Esperança, e nós sabemos que vamos chegar lá. Mas, temos que saber navegar em águas profundas e rebeldes, que é o que estamos vivendo”, afirmou.