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·19 de dezembro de 2024

Após meses de negociação, Grupo Friedkin conclui à aquisição do Everton

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O Grupo Friedkin concluiu a compra do Everton, da Inglaterra. O acordo é próximo da casa dos 500 milhões de libras (R$ 3,9 bilhões na cotação atual), e o grupo liderado pelo bilionário Dan Friedkin comprou 98.8% das ações do clube de Merseyside. A compra foi aprovada pela Football Association (FA) e pelas entidades reguladoras do país.

-Estamos comprometidos em liderar o Everton para uma nova era emocionante dentro e fora do campo. Fornecer estabilidade financeira imediata ao clube tem sido uma prioridade fundamental, e estamos muito satisfeitos por termos conseguido isso. Embora restaurar o Everton ao seu devido lugar na tabela da Premier League leve tempo, hoje é o primeiro passo nessa jornada – afirmou Marc Watts, novo presidente executivo dos Toffees.


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A holding, que também é dona da Roma, da Itália, e do Cannes, da França, acertou a aquisição do clube por meio da Roundhouse Capital Holdings Limited, uma de suas entidades, que adquiriu a parte majoritária vendida pela Blue Heaven Holdings (BHH), do empresário britânico-iraniano Farhad Moshiri. As conversas pela aquisição da equipe de Liverpool estavam adiantadas desde setembro.

Segundo o jornal “The Guardian”, a aquisição do clube pode chegar à casa dos 500 milhões de libras. O Grupo Friedkin já havia investido nos Toffees com um empréstimo de 200 milhões de libras (R$ 1,5 bilhões) para pagar as dívidas e o pagamento da construção do novo estádio. Eles também vão pagar o empréstimo de 200 milhões de libras que a 777 Partners fez à equipe.

No ano passado, a antiga dona do Vasco havia fechado um acordo por 94,1% das ações do clube que tinha Farhad Moshiri, então proprietário. De acordo com a imprensa britânica, a negociação girava em torno da casa dos 550 milhões de libras (R$ 3,7 milhões, na cotação da época). As acusações de fraude levaram ao cancelamento do pagamento dentro do período estipulado por Moshiri.

Quem também se interessou por comprar os Toffees foi a Eagle Football Holdings, empresa de John Textor, dono da SAF do Botafogo. Segundo a imprensa britânica, ela chegou a ter exclusividade pela compra do Everton até novembro. No entanto, o americano só conseguiria comprar a equipe de Merseyside, caso conseguisse vender suas ações do Crystal Palace. A Premier League não permite que seus clubes tenham o mesmo proprietário.

Em meio a isso, as negociações com Textor foram esfriando e o Grupo Friedkin fechou um acordo pela aquisição do Everton com o empresário britânico-iraniano Farhad Moshiri. Ele estava há oito anos à frente do clube, e antes disso havia sido acionista minoritário do Arsenal.

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