Trivela
·20 de abril de 2022
Trivela
·20 de abril de 2022
As defesas não brilharam nesta quarta-feira em Stamford Bridge, o Arsenal foi o time mais eficiente para aproveitar e conseguiu uma vitória muito importante por 4 a 2 sobre o Chelsea fora de casa para se recuperar de uma sequência péssima de resultados, de olho em vaga na próxima Champions League.
A quarta vitória nos últimos cinco clássicos contra o Chelsea faz o Arsenal voltar a vencer após três derrotas consecutivas que dizimaram toda sua vantagem como quarto colocado. Continua em quinto lugar, agora empatado com o Tottenham, atrás no saldo de gols. O Manchester United ficou para trás, com três pontos a menos e uma partida a mais.
O Chelsea segue em uma gangorra na temporada, entre a incerteza sobre seus futuros donos e as restrições geradas pelas sanções a Roman Abramovich. É terceiro colocado, com folga, e pretende apenas garantir essa posição antes de pensar na final da Copa da Inglaterra contra o Liverpool em maio.
Romelu Lukaku foi titular do Chelsea, em uma semana em que recebeu muito apoio público de Thomas Tuchel. O técnico alemão armou um time diferente, com Malang Sarr e Andreas Christensen na defesa e Ruben Loftus-Cheek no meio-campo. Mikel Arteta não teve Thomas Partey e Alexandre Lacazette e deixou Gabriel Martinelli no banco. Elneny fez dupla de volante com Xhaka, Smith Rowe começou jogando na linha de armadores e Edward Nketiah liderou o ataque.
O primeiro tempo foi um festival de gols. Logo aos 12 minutos, Christensen tentou lidar com um passe longo e errou o passe no campo de defesa. Nketiah recolheu, saiu na cara de Mendy e bateu para fazer o seu primeiro tento nesta temporada da Premier League. O Chelsea não demorou a empatar. Loftus-Cheek interceptou uma bola no ataque, Werner dominou e bateu de fora da área, contando com desvio para enganar Ramsdale.
Sem tempo para respirar, o Arsenal voltou à frente no placar, em outra jogada que começou no campo de defesa. Xhaka chegou a dar uma caneta em Marcos Alonso antes de a bola chegar a Saka pela direita. Martin Odegaard rolou, e Emile Smith Rowe bateu no canto. Em quatro minutos, novamente o empate. Werner recuperou na ponta esquerda, Mount deu um passe perfeito e Azpilicueta apareceu na boca do gol para completar.
O Arsenal voltou a ficar à frente, em novo erro do Chelsea. Agora um passe ruim de Azpilicueta recuperado por Nuno Tavares. Nketiah dominou o cruzamento na entrada da área, mas foi desarmado por Thiago Silva. A bola, porém, bateu em Sarr e ficou viva dentro da área até o atacante do Arsenal mandar às redes.
Tuchel havia dito que Lukaku aguentaria apenas cerca de uma hora sendo titular e o retirou exatamente na marca dos 15 minutos do segundo tempo, encerrando mais uma participação fraca do atacante belga. Com Kai Havertz, o Chelsea foi para cima, dominou a posse de bola, ocupou o campo de ataque e tentou empatar o jogo. Chegou a ter períodos com 80% de posse de bola, tentando lidar com os contra-ataques do Arsenal.
Mas foram poucas chances de gol, e quem voltou a marcar foi o Arsenal. Aos 44 minutos, Azpilicueta segurou Saka dentro da área em um cruzamento, e o árbitro marcou pênalti. Houve alguns momentos de confusão entre os dois times antes de a bola ir à marca do cal, com os donos da casa alegando que foi Saka quem puxou o braço de Azpilicueta – não sem razão. Saka converteu e fechou o placar da importante vitória dos Gunners.
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