Jogada10
·10 de abril de 2025
Astro do Chelsea tem carro de mais de R$ 1 milhão apreendido e pode perder ‘direito de condução’

Jogada10
·10 de abril de 2025
O meia Moisés Caicedo teve seu carro de luxo apreendido por autoridades britânicas na sexta-feira da semana passada (4) em uma ação policial nas imediações do CT do Chelsea, em Surrey, na Inglaterra. De acordo com relatos, os agentes constataram que o equatoriano transitava no país com a carteira de motorista, emitida no Equador, vencida. O contratempo jurídico ganhou repercussão internacional e se tornou assunto nas mídias esportivas nesta semana.
Fontes da mídia inglesa relatam que Caicedo dirigia um Audi, modelo RSQ8, avaliado em aproximadamente 200 mil euros (cerca de R$ 1,3 milhão), sem portar uma licença de condução válida no Reino Unido. Ainda segundo informações, o jogador cometeu outro agravante legal ao deixar de apresentar o seguro obrigatório do veículo.
Agentes constataram que o meia ainda utilizava sua carteira de motorista emitida no Equador, embora esteja em solo britânico desde 2020. Contudo, conforme a legislação local, estrangeiros podem conduzir legalmente no país por até 12 meses com uma carteira de outro país. Passado o período, é obrigatório requerer uma licença provisória britânica e realizar um exame de condução — ambas pendentes no momento da fiscalização.
O jornal britânico ‘The Sun’ consultou um advogado especializado para entender as sanções que poderão ser impostas ao meia. Segundo o profissional, o atleta “incorre numa punição” que pode resultar em multa, perda de pontos na carteira ou até suspensão do direito de condução. “Aos olhos da lei, conduzir sem licença é uma ofensa grave”, reforçou.
Apesar do imbróglio, o jogador seguiu com a delegação do Chelsea para a Polônia, onde a equipe enfrentará o Légia Varsóvia nesta quinta-feira (10), pela primeira partida das quartas de final da Liga Conferência.
Revelado pelo Independiente del Valle, Caicedo transferiu-se para o Brighton três anos antes de chegar aos Blues em 2023. A negociação ganhou destaque à época por envolver cerca de 116 milhões de euros. Desde então, passou a ser uma peça frequente no elenco dos blues, mas o incidente fora dos gramados levanta questões sobre a regularização de documentos de atletas estrangeiros no país.