JB Filho Repórter
·03 de agosto de 2022
JB Filho Repórter
·03 de agosto de 2022
O atacante Guilherme mal voltou para o Brasil e já tem uma situação bem delicada para resolver. O atleta acaba de perder uma ação na Câmara de Disputas da CBF e foi condenado a pagar R$ 1,6 milhão para o seu ex-empresário.
A ação foi movida pelo Vinicius Prates, um dos principais agenciadores de atletas do país, dono da Prattes Group. O motivo tem relação com a venda do jogador pelo Grêmio para um time do Mundo Árabe, ainda em janeiro de 2020.
Na época, após ter sido o artilheiro da Série B pelo Sport, Guilherme tinha contrato com Vinicius Prates. Porém, chegou uma proposta do Al-Faisaly, da Arábia Saudita, via um outro agente, e o atacante resolveu aceitar a oferta desse profissional, ignorando o contrato em vigor com outra pessoa.
Lucas Uebel/Grêmio
Diante disso, a situação foi parar na Câmara de Disputas da CBF. Esse é o local que a entidade brasileira definiu para clubes, jogadores, empresários, dirigentes, entrarem com ações ao invés de ir na justiça comum.
Após todas as provas na mesa, a Câmara definiu que Vinicius Prates tem razão, que existia um contrato e que Guilherme sabia que não poderia desrespeitar esse acordo.
Então, com juros e correções, o valor a ser pago chegou a quantia milionária de R$ 1,6 milhão.
Ainda cabe um recurso. No entanto, as provas são claras e não tem muito o que discutir.
O Grêmio sabe do assunto e chegou a fornecer documentos para a CBF da transação. No entanto, é fundamental deixar claro que é algo entre atleta, seu atual e antigo empresário. Não tem a ver com a direção gremista.
Porém, uma punição da CBF pode acabar respingando na Arena. Afinal, se não pagar, a punição feita pela CBF é bloquear o registro do jogador. Portanto, ele precisa obrigatoriamente resolver essa dívida pois, se não, simplesmente é impedido de entrar em campo.
Por isso, relato o fato aqui. Porque ele é sabido nos corredores do clube e pode acabar afetando a escalação caso uma solução não aconteça.
Nesse momento, Guilherme está condenado a pagar R$ 1,6 milhão ao seu ex-empresário ou vai ser impedido de jogar pela CBF.
Lucas Uebel/Grêmio