Futebol Latino
·09 de maio de 2023
Futebol Latino
·09 de maio de 2023
A vida tomou um rumo inesperado para o atacante Victor Guilherme dos Santos Carvalho, o Vitinho, na temporada passada. Com passagens por clubes europeus da Polônia e Portugal, o atleta de 29 anos, formado nas categorias de base do Fluminense, recebeu o convite para atuar no PSIS Semarang, clube emergente da Indonésia.
Logo em sua primeira temporada, Vitinho rapidamente se tornou ‘xodó’ do torcedor por conta das jogadas de velocidade e dribles dentro de campo. Em 10 jogos, foram um gol e três assistências.
Fazendo um balanço sobre o aspecto coletivo da equipe que garantiu a permanência na elite do futebol local, Vitinho entende que os objetivos do clube podem ser ainda mais ambiciosos em 2023/2024:
“O PSIS tem um grande elenco, que busca alcançar os melhores resultados sempre. Essa última temporada poderia ter sido ainda melhor para nós, mas, infelizmente, tivemos muitas lesões no elenco e isso pesou nos resultados dentro de campo. Mas o foco está na nova temporada, trabalhar forte, com o grupo unido e focado em buscar os resultados para conquistarmos os objetivos almejados pela equipe.”
Quarto país mais populoso do mundo, a Indonésia tem na cidade de Semarang, em Java Central, a casa do PSIS. No município, vivem 1,6 milhão de pessoas. Foi lá que Vitinho encontrou um lar e se apaixonou pelo país asiático. Com isso, as diferenças culturais foram superadas e foi o clima que mais lembrou Vitinho e sua família das terras cariocas.
“Tem sido uma grande experiência profissional e cultural. Eu e minha família estamos gostando muito de poder conhecer um pouco da cultura asiática, principalmente porque é tudo bem diferente daquilo que estamos acostumados a ver no Brasil ou na Europa. E a adaptação pra nós fluiu de forma muito rápida e positiva, mesmo com as dificuldades que existem por ser um novo país, porque sabemos que tudo o que vivemos faz parte do projeto de Deus para nossas vidas. Se tem algo que contribuiu para essa rápida adaptação, sem dúvidas, foi o clima do país, que é tropical igual ao do Brasil. E para um brasileiro, isso não tem coisa melhor”, concluiu.