Clube Atlético Mineiro
·13 de fevereiro de 2025
Atlético x Itabirito: coletiva de imprensa com Cuca
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Clube Atlético Mineiro
·13 de fevereiro de 2025
Pergunta: Fale da sua análise do Campeonato Mineiro, com o Galo classificado após não vencer as quatro primeiras partidas e, depois, vencer o resto. O balanço da primeira fase, pro favor…
Cuca: “Os três primeiros jogos que a base fez, não podemos encontrar críticas. É diferente você atuar com juniores contra equipes profissionais que se prepararam desde o fim do ano passado. Podemos ver o copo meio cheio. Eles não perderam, tomaram só um gol. Trabalho bem feito que tinha pelo Dalla Déa, pelo Damiani. Os guris não foram mal, três empates, jogaram de igual para igual, não temos o que queixar deles, de forma alguma.”
“Quando chegamos, tínhamos cinco jogos pela frente, e era ganhar quatro para classificar. E se a gente tivesse ganho tão e somente os quatro, estávamos fora. Para você ver… Hoje, um jogo tenso, se empata hoje, estávamos fora, em paralelo com os outros resultados, mesmo diante do que foi feito de bom, empatar uma e vencer três. Todos jogos duríssimos. O Campeonato, pela fórmula que tem, e não cabe a mim dizer se é bom ou ruim, todos assinaram. Ficamos com 16 pontos e o melhor segundo colocado, pelo chaveamento. Tombense com 16 pontos, Betim com 15 pontos, na nossa chave. As outras chaves com pontuação menor”.
“Agora, somos nós contra o Tombense, o Cruzeiro contra o América, intercalando com jogo decisivo nosso na Copa do Brasil, com viagem para Tocantins. Também tem o desgaste grande. Temos que pensar bem em tudo que vamos fazer, naquela semana. De efetivo mesmo, jogamos o primeiro jogo contra o Tombense aqui, no sábado”.
Pergunta: O assunto do dia foi o Rony, o Paulo Bracks confirmou que está tudo quase acertado. E o Caio Paulista trocado pelo Bruno Fuchs. É interessante essa situação de o Galo colocar todo mundo para jogar nas semifinais?
Cuca: “Não, não. Não é troca. Não sei o que o Bracks falou com vocês, mas não é troca. O Bruno Fuchs e o Caio Paulista são negociações diferentes. o Caio é oportunidade de mercado, vem a custo zero. O Fuchs é outra negociação, mas não sou eu que tenho que falar disso. Um jogo de hoje, desse porte, grande responsabilidade de vencer, eu fiquei alheio às outras coisas, foco no jogo, se não você, daqui a pouco, dá um pane, não dorme direito, fica pensando em coisas futuras. Estou cuidando do presente, e vou cuidar do jogo de sábado, daqui 72 horas temos mais um jogo. E o Victor e o Bracks têm toda a minha confiança de fazerem as coisas que estão fazendo”.
Pergunta: Hoje, mais uma vez, você repetiu a dupla de ataque com Hulk e Cuello, com Júnior Santos no banco. Sua ideia é ter uma dupla de ataque ou você espera o Júnior Santos atingir um bom nível físico?
Cuca: “Eu tenho pensando no momento da equipe. Não adianta eu pensar lá na frente, se eu não tenho ainda. Eu tenho é esses jogadores que você falou, nas melhores condições. Estamos utilizando eles de diversas formas, com dupla, trio e quarteto de ataque. Não tem planejamento a médio prazo, é jogo a jogo, estudando os adversários, vendo o que a gente tem de melhor em todos os sentidos, fisicamente e tecnicamente”.
Pergunta: Queria que você falasse do Rony, jogador que você conhece bem, de velocidade. É a última peça para o ataque do Atlético?
Cuca: “Eu vou te pedir desculpas, mas não vou falar sobre o jogador. Prometi para mim mesmo uma vez, porque eu tinha falado de um jogador, que ele fazia isso e aquilo. E esse jogador não veio para mim. Ele não assinou contrato, sabemos como é o mundo hoje. Pé no chão, vou esperar. Depois que tudo estiver decidido, mesmo, eu vou falar. Me desculpe”.
Pergunta: “Minha pergunta é sobre o Cuello, participou de dois gols contra o Cruzeiro, dois gols hoje. Qual avaliação do início da passagem dele no Galo e se está pedindo passagem para ser titular…”
Cuca: “Está pedindo, lógico, pelas partidas que está fazendo. O jogador se escala. Os fiscais são eles mesmo. Eles sabem quando um está melhor e tem que jogar. Se a gente mantém esse critério, vão aceitar. Eles precisam saber com quem eles lutam, por qual posição. Eles mesmo se escalam. Estamos muito contente com o trabalho dele, início bom, assistência, gol, força e velocidade. Está ajudando bastante”.
Pergunta: Em poucos jogos, o Atlético demonstra estar bem treinado. Qual seu nível de satisfação para esse começo de trabalho?
Cuca: “Muito difícil o jogo de hoje, viemos de uma vitória grande no clássico, isso te faz se encher de orgulho e satisfação. E o jogo seguinte é sempre perigoso. Você não vai ter o mesmo grau de motivação e concentração que o clássico te dá. E se você cai nesse erro, não ganha e é eliminado. O trabalho da gente nesse jogo é muito difícil, mais difícil de um jogo grande como o clássico, ainda que tenha caráter decisivo. Senti que estávamos um pouco desconectados no início do jogo, até assentar e descobrir os espaços. Itabirito marca bem, tem dois velocistas, saem forte para o jogo, tiveram contra-ataques fortes no primeiro tempo. E, depois, corrigimos. Fizemos o primeiro gol, dá tranquilidade ao time. Você cadencia o jogo, descobre jogadas, ter mais paciência. E criamos bastante no segundo tempo, fizemos mais dois gols e acho que foi uma bela vitória”.
Pergunta: O Galo passa por transformação no elenco. Estamos vendo aí suas pinceladas. Qual o número de jogadores no elenco que você pretende trabalhar em 2025?
Cuca: “Não tenho um número. Eu trabalho dentro de planejamento e orçamento. A gente tem que ser assim para ter um clube autossustentável. Eu entendi o planejamento da SAF, estou dentro do planejamento. Se eu tiver que trabalhar com esses meninos aqui, vou até o fim, sem problemas. Mas não é o caso. Estamos, pontualmente, reforçando o time, dentro das condições que temos. Acabamos de falar de um jogador pontual a custo zero. Isso é importante, também, para dar um equilíbrio para as coisas que não só dentro do campo. E estamos imbuídos dentro desse processo”.
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