Coluna do Fla
·19 de dezembro de 2024
Coluna do Fla
·19 de dezembro de 2024
Luiz Eduardo Baptista (Bap) nomeou Fábio Palmer como vice-presidente de futebol do Flamengo na noite da última quarta-feira (18). Por outro lado, o presidente eleito garantiu que o sucessor de Marcos Braz, ocupante do cargo na gestão Rodolfo Landim, terá participação como conselheiro e não será atuante no dia a dia da pasta.
Fábio Palmer conversou com a imprensa logo após a posse e explicou como será o próprio papel na gestão de Bap. Desse modo, o novo vice-presidente de futebol deixou claro que as todas as decisões serão tomadas pelo diretor técnico José Boto. Entretanto, o sucessor de Braz ficará responsável por questões administrativas, de execução.
— A gente entende que é importante, mas ainda estamos analisando nomes internos e externos, estamos chegando. Na verdade, a gente só assume dia 02 de janeiro, definitivamente, mas estamos trabalhando há um tempo, só desenhando ali a parte de reestruturação. A minha parte é muito mais de desenho do organograma. O Bap, junto com (José) Boto, é que vão ficar responsáveis pela escolha do ‘quem’, minha parte é muito mais no ‘como (contratar)’, e agora o ‘quem’ (contratar) é com eles — começou o novo vice de futebol.
— Decisões macro, como orçamento do futebol, vão passar pelo grande conselho, como se fosse um conselho de empresa. Também as competições que o Flamengo pode priorizar, em um momento ou não, o que seria mais importante. E o Bap sempre fala isso, para a gente, o Brasileiro vai ser prioridade, assim como Libertadores — continuou Fábio Palmer.
Bap nomeou os vice-presidentes para cumprir a formalidade e seguir as exigências do estatuto do Flamengo. No entanto, a nova gestão busca usar diretores técnicos em todas as pastas, com objetivo de profissionalizar totalmente o clube. Sendo assim, Fábio Palmer e os outros vices atuarão como uma espécie de ‘conselho consultivo’, e os diretores é quem terão o comando de cada pasta designada no dia a dia.
— Então, essas decisões institucionais vão passar pelo conselho. Interferência no dia a dia, no futebol, contratação seja de treinador, de profissionais, de jogadores, não vai passar pelo conselho e, muito menos, do hoje VP de futebol, que daqui a três meses não existirá mais — finalizou Palmer.
A nova gestão, inclusive, prepara uma proposta de alteração no estatuto para reduzir a obrigatoriedade de vice-presidentes, para abrir espaço a diretores técnicos no Flamengo. Portanto, a ideia é que o Conselho Deliberativo vote e aprove a ideia ainda no primeiro semestre de 2025.