Futebol Latino
·23 de julho de 2024
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Para a emissora argentina Tyc Sports, o atacante Darío Benedetto deu sua primeira entrevista após deixar o Boca Juniors em comum acordo com o clube de Buenos Aires. Em duas passagens, o jogador angariou 171 jogos, 71 gols, 14 assistências e seis títulos.
Além de perder espaço no caráter técnico após as chegadas de Merentiel e Cavani, problemas de relacionamento favoreceram o processo de saída do centroavante. Mesmo tendo a chance de dar sua versão dos fatos, Pipa preferiu não dar maiores detalhes.
Por conta de sua experiência de carreira e identificação com o Boca, a crença externa era de que Benedetto exercia papel de liderança no elenco. Porém, o jogador de 34 anos garante que isso não se traduzia no dia a dia:
“Todo mundo diz: ‘Ele assumiu o papel de líder’ e eu não me considerava líder no Boca, esse é o ponto. Nunca pensei que fosse o líder no Boca. Para mim, os líderes eram Marcos (Rojo), Chiquito (Romero) e, bem, agora há Eddy (Cavani). Para ser um líder, é preciso ser um montão de coisas, não basta ter um sobrenome.”
Mesmo com o fim de trajetória melancólico no Xeneize, ele sustenta a ideia de não atuar em outro clube na América do Sul que não seja a representação de La Boca. Nesse sentido, aliás, Darío também contou que clubes do futebol brasileiro fizeram sondagens que não devem prosperar diante de sua postura.
“Há coisas do Brasil, mas, quando eu digo algo, eu faço. Eu, (jogar) na América do Sul, não. Preferia ter ficado no Boca, sem jogar. Com todo o respeito do mundo pelos clubes, isso não significa que eu tenha algo especial, não tenho. Para mim, a América do Sul significa jogar no Boca. A verdade é que não há nada de concreto. Meus representantes ainda estão trabalhando. Paciência. Enquanto isso, sigo treinando”, detalhou Benedetto.
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