Jogada10
·26 de novembro de 2024
Jogada10
·26 de novembro de 2024
Se as palavras têm efeito, como alguns ponderam, o Botafogo conta com um bom presságio para retomar a liderança do Campeonato Brasileiro, nesta terça-feira (25), às 21h30, em São Paulo, no Allianz Parque. Depois de tropeços em jogos mais “acessíveis”, como Vitória e Cuiabá, ambos no Estádio Nilton Santos, o Mais Tradicional volta a medir forças com gigantes, um atrás do outro, até o fim da temporada. O primeiro deles, fora de casa, contra o Palmeiras, novo dono da ponta nos critérios de desempate (na classificação está 70 a 70). E aí entra em campo o bordão mais famoso do técnico Artur Jorge.
“Mas eles também vão enfrentar o Botafogo”, disse o técnico bracarense, em abril, ao ser questionado sobre a primeira sequência de pedreiras do Alvinegro sob sua batuta. O Mister provou que tinha razão. O Glorioso superou o Flamengo, em pleno Maracanã, e o Universitario (PER), no Engenho de Dentro. Em menos de uma semana, assumiu a primeira colocação no Brasileiro e avisou que estava vivo na Libertadores, após duas derrotas na competição internacional.
Em junho, quando o sorteio da Libertadores colocou Palmeiras e Botafogo frente a frente nas oitavas de final da Libertadores, o técnico minhoto repetiu a mesma frase que assegurou o combustível aos torcedores. No fim, a Estrela Solitária passou de fase. Agora, em uma semana, terá, além dos paulistas, o Atlétic0-MG, na final da Libertadores, sábado (30), no Monumental de Núñez, em Buenos Aires (ARG). Depois, de volta ao Brasileirão, pega um Internacional, invicto há 16 jogos, no Beira-Rio, e o São Paulo, no Colosso do Subúrbio.
Nesta segunda-feira (25), antes da viagem à Terra da Garoa, diante deste cenário, o Jogada10 perguntou ao treinador alvinegro se era momento do bordão voltar à tona. Principalmente depois de o Botafogo somar três pontos em nove disputados, com apenas um gol marcado.
“Temos uma reta final terrível em termos de dificuldade: Palmeiras, Atlético-MG na final da Libertadores, Internacional e São Paulo. São quatro jogos com equipes de alto nível. Todas elas muitíssimo boas. Não há nenhum resultado garantido. A mesma certeza que eu tenho é para lado contrário, para os nossos adversários, não há uma certeza de resultado quando enfrentam o Botafogo. Mantenho, portanto, a mesma linha de raciocínio, sabendo que é difícil o que temos para fazer. Porém, será exatamente igual para os nossos rivais. Ninguém pode, a esta altura, ficar satisfeito de jogar contra este Botafogo, somos um adversário incômodo, que ninguém gosta de enfrentar”, pontuou o treinador bracarense.
O Glorioso só voltará a ficar sozinho no topo da tabela, ao fim da rodada 36, se vencer o Verdão. Os cariocas conseguiram o resultado duas vezes, em 2024, e em uma oportunidade, em 2023. Para Artur Jorge, mais importante do que saber se o Botafogo passará vivo por mais um tira-teima de seu slogan, é ter as Condições Normais de Temperatura e Pressão garantidas.
“Se vamos conseguir ou não, será muito por competência do seu treinador, de seus jogadores, de uma série de contextos para que possamos agarrar isso de forma positiva. Esperamos também que haja rigor, justiça, igualdade no tratamento. Que não seja preciso dois, três pênaltis para se ganhar um jogo. Que os erros de arbitragem não beneficiem sempre o mesmo. Torcemos por uma reta final de campeonato justa para todos, equilibrada e que saia aquele que for o melhor”, pediu o técnico minhoto.