Bruno Lage: «Frescos e determinados, somos uma equipa que joga bem e tem fome» | OneFootball

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·08 de janeiro de 2025

Bruno Lage: «Frescos e determinados, somos uma equipa que joga bem e tem fome»

Imagem do artigo:Bruno Lage: «Frescos e determinados, somos uma equipa que joga bem e tem fome»

O Benfica carimbou, esta quarta-feira, o apuramento para a final da Allianz Cup. Em Leiria, as águias vingaram a derrota sofrida no último sábado, no Estádio da Luz, e bateram o SC Braga por 3-0.

Na flash interview após o duelo, Bruno Lage analisou o triunfo e mostrou-se satisfeito com a exibição da formação encarnada. O técnico apontou já o foco da equipa à final frente ao Sporting e falou sobre a exibição de Andreas Schjelderup, chamado à titularidade pela primeira vez.


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Bruno Lage em discurso direto

Análise à partida: «Fundamentalmente, voltámos a ter uma boa entrada no jogo e demos sequência a essa boa entrada. Temos a primeira oportunidade logo aos quatro minutos, fomos tendo várias e a consequência disso, do nosso domínio do jogo, foram três golos de grande qualidade. Uma primeira parte muito boa, uma segunda parte muito boa e agora é preparar a final da melhor maneira porque queremos vencer. Temos de olhar para o que fizemos hoje, aprender com o que fizemos há três dias com este adversário e a equipa teve um comportamento e exibição muito boas. Temos novamente a oportunidade de defrontar o Sporting e o que mais ambicionámos é conquistar um título que nos foge desde 2016.»

Equipa com mais fome: «Isto não vai com cliques nem com fomes. A jogar de três em três dias, as equipas têm de saber recuperar e estar a uma intensidade muito grande. Temos de dar mérito aos adversários quando o têm. Temos de estar preparados e de ter um plantel forte para competir. Não é de cliques, porque esta equipa trabalha muito e bem, tem jogadores de enorme qualidade e como hoje aconteceu, frescos e determinados, somos a equipa que joga bem futebol e tem a fome para vencer jogos.»

Gestão a pensar na final: «Sim, temos de pensar na final. Só temos dois dias para recuperar, jogámos no terceiro dia. O Sporting parte em vantagem nesse sentido. Os calendários são tão apertados que nós queremos, no mínimo, ter pelo menos três dias entre os jogos. Não é possível. Quando são várias competições, é menos possível. Eventualmente, numa só competição, na minha opinião era preferível uma equipa ter três dias e a outra ter quatro. Três dias, geralmente, dão a capacidade às equipas de se apresentarem no seu melhor. Mas isso não vai ser desculpa.

Começámos a recuperar já dentro do campo, na maneira como controlámos com bola, com as substituições que fizemos e com algumas alterações que fizemos antecipadamente já a pensar no jogo da final, porque sabíamos que a equipa ia entrar determinada em busca do orgulho. Estamos na final, ainda não ganhámos nada e queremos ganhar.»

Schjelderup a fazer bom uso da oportunidade: «É isso que quero dos jogadores. Chegámos em setembro, não fizemos pré-época com os jogadores. Olhámos para o problema que tínhamos em questão, para a equipa e partimos determinados com aquela equipa. Reorganizámos a equipa, criámos a dinâmica e entrámos em campo com esta equipa. Aos restantes jogadores, sempre que tiverem oportunidades, têm que mostrar aquilo que o Andreas fez hoje, que o Rego fez, que o Leandro Barreiro também fez e hoje não jogou. Sempre que tiverem oportunidades, têm que mostrar para nós termos confiança em todos. Eu quero contar com todos e quero que eles me mostrem sempre rendimento.»

Final: «Estamos sempre a aprender. Temos de olhar para o que fizemos, não perder muito tempo, mas aprender e transportar essa energia para o jogo. Temos de entrar em campo e sentir que o SC Braga está a jogar a segunda parte que fizemos com eles. É a mesma coisa que temos de fazer com o nosso próximo adversário, o Sporting. Temos de entrar em campo e sentir que voltámos a jogar a segunda parte que fizemos em Alvalade. Essa é a mensagem que passei aos jogadores e a determinação com que vamos chegar à final. Relativamente aos títulos, para mim pessoalmente, gostava de reescrever a história do Benfica e a história é só com títulos. Não é com vitórias, é com títulos. Não ganhámos nada, chegámos a uma final e o que eu quero é deixar mais um pequeno título na grande história do Benfica

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