Bruno Lage «Há jogadores que não estão a ser solução» | OneFootball

Na antevisão ao duelo frente ao Sporting, a contar para a final da Taça da Liga, Bruno Lage, treinador do Benfica, referiu que nenhuma das equipas parte em vantagem para o derradeiro embate. O técnico das águias falou, ainda, sobre a falta de minutos de alguns jogadores.

Expectativas para a final: «As expetativas são as melhores, chegámos à final e queremos vencer. Preparámos bem o jogo, taticamente e emocionalmente. Estamos prontos para fazer um bom jogo e vencer. Queremos alterar o número de Taças da Liga conquistadas pelo Benfica.»

Vantagem psicológica do Sporting?: «Não existe. Se assim fosse, poderia ter essa resposta sobre o jogo contra o SC Braga. Não acredito nesse tipo de vantagens, mas sim em termos a mentalidade certa para fazermos um bom jogo. Preparámo-nos muito bem para jogarmos bem, sermos fortes na pressão e, quando estivermos no nosso melhor, marcar golos.»

Rollheiser fora das escolhas habituais: «Pode falar do Prestianni, do João Rego.. há outros que não estão a ser solução. O que quero é que se preparem bem, que percebam a estratégia e que emocionalmente estejam preparados para jogar. Depois temos de estar a top para vencer o Farense, poucos dias depois. É com tempo. Estamos cá para sermos exigentes com os jogadores, contamos com todos. Temos um plantel com várias opções. No que diz respeito ao nome que disse, é uma questão de opção. Têm de estar no ponto para serem opção para a convocatória, para o onze. A seguir ao jogo têm de continuar a trabalhar para corresponderem às expectativas do treinador, do clube e dos adeptos.»

Andreas Schjelderup novamente opção?: «A equipa tem qualidade e sabe jogar sob pressão. Sobre o Andreas, ficámos satisfeitos com o rendimento dele. Teve oportunidade para fazer golo. Ele correspondeu, bem como o Leandro [Santos] quando tem entrado. Não sei quem apontava a saída do jogador, não falamos sobre isso. Queremos que estejam concentrados no que têm de fazer enquanto atletas. No mercado de janeiro, por vezes, os jogadores desistem de lutar por uma posição. Querem que tudo aconteça muito rápido. Há uns anos tinham mais paciência. Se educarmos estes miúdos a sair quando não estão a jogar, no outro clube, em janeiro, vão querer o mesmo. Temos de os habituar ao que é jogar no Benfica.»

Menor tempo de preparação face ao adversário: «Não disse que o nosso adversário tinha vantagem. O que disse é que sendo uma competição em que se fazem duas meias-finais, devia haver no mínimo três dias entre os dois jogos. Depois, há a gestão do nosso plantel. Numa primeira fase, queríamos reorganizar a equipa, criar a dinâmica e o futebol ofensivo que queríamos. Agora, têm de continuar a oferecer essa dinâmica que foram criando nestes quatro meses. Eles têm estado disponíveis para aprender, para fazer crescer a nossa forma de jogar. O que quero é que não se perca a atitude, a forma como pressionamos, independentemente de quem joga.»

O jogo 100 de Lage no Benfica e o estado anímico do coletivo: «É especial por ser uma final. O que queremos é conquistar títulos. Sobre o estado anímico, vou dizer o que disse no último jogo... não temos tempo para olhar para trás, temos de estar sempre preparados para o seguinte. Fazemos uma análise concreta, real, passamo-la aos jogadores e exigimos depois que as alterações sejam feitas em campo.»