Bruno Lage: «Não queríamos fazer o que fizemos em Munique» | OneFootball

*com Diogo Organista Pereira

Após a expressiva vitória diante do Est. Amadora, para a Taça de Portugal, o Benfica torna a pisar os relvados, esta quarta-feira, para defrontar o Monaco, em jogo a contar para a quinta jornada da Liga dos Campeões. Bruno Lage, técnico dos encarnados, realizou esta terça-feira a habitual conferência de antevisão à partida.

Já em solo monegasco, o comandante das águias analisou os pontes fortes do emblema francês, enalteceu a necessidade pontuar para «dar continuidade» ao percurso na prova milionária e abordou a recente ausência de Leandro Barreiro nas águias.

Bruno Lage em discurso direto:

Raio-X ao Monaco: «É uma equipa muito interessante, apresenta um 4-4-2 bem vincado. Os homens da frente têm uma dinâmica muito interessante, quer entrelinhas, quer no ataque à profundidade. São muito fortes a romper linhas, quer em diagonais curtas como longas. Uma característica muito forte da equipa é a transição no momento em que perdem a bola. Não é de estranhar o que tem feito no campeonato nem na Liga dos Campeões.»

«São muito fortes e preparamos a equipa da melhor maneira. Espero um Monaco agressivo na pressão, forte nas transições e com jogo vertical a atacar a nossa profundidade. A tentar criar dinâmicas para criar oportunidades de golo.»

O que esperar do Benfica?: «Espero um Benfica que dê continuidade às boas exibições e que entenda o jogo que tem de fazer. Sem bola, temos de ser pressionantes, com bola ser inteligentes e perceber onde estão os espaços para criar oportunidades.»

«Temos de ter bola e contornar o jogo, saber como ter mais tempo de posse. É com essa ambição que planeamos este jogo e vamos jogar para vencer. É o nosso objetivo.»

Benfica igual ao do FC Porto ou do Bayern?: «O futebol é o momento e o nosso é de 3 em 3 dias. Preparamos sempre a equipa fazer boas exibições e jogo com qualidade. Às vezes, isso não sai como pretendemos, não queríamos fazer o que fizemos em Munique, mas é passado. Queremos dar esse passo de continuidade, fazer um bom jogo. Temos de saber defender, o mais importante é ser agressivo e procurar espaços.»

Importância do jogo: «É importante, como todos os jogos o são. O nosso desejo é seguir em frente na competição. Com essa ambição, temos de fazer o número de pontos que nos permita passar à próxima fase. Vamos entrar com essa ambição, podem ser três pontos importantes para a nossa continuidade.»

Pressão para ganhar?: «Quando jogamos pelo Benfica, sentimos sempre pressão de vencer, faz parte. É inerente, desde os Sub-11 até à equipa principal. Faz parte da nossa mentalidade, da minha formação nesta casa. Sei muito bem como preparar os jogadores para manter essa ambição, para vencer.»

Ángel Di María como diferenciador?: «Partilho [com a opinião do técnico do Monaco] e concordo. Numa entrevista para a UEFA, escolhi o Di María, juntamente com Rui Costa, Ederson, Rúben Dias e Cristiano Ronaldo, quando me questionaram sobre os melhores jogadores que tinha treinado. Foram esses cinco que escolhi.»

Raio-X ao Monaco: «O Monaco é uma equipa muito interessante, apresenta um 4-4-2 bem vincado. Os homens da frente têm uma dinâmica muito interessante, quer entrelinhas, quer no ataque à profundidade. São muito fortes a romper linhas, quer em diagonais curtas como longas.»

«Uma característica muito forte da equipa é a transição no momento em que perdem a bola. Não é de estranhar o que tem feito no campeonato nem na Liga dos Campeões. São muito fortes e preparamos a equipa da melhor maneira.»

Perfil do Florentino: «Cresceu muito com jogador e como homem. Reflete muito a mentalidade dele. Prepara-se sempre da mesma maneira, tem uma mentalidade muito forte. Quando joga, rende e corresponde. Temos um atleta e um homem com uma maturidade muito boa e isso é o mais importante.»