Bruno Pet demonstra estratégia do Flamengo para golear Corinthians | OneFootball

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·28 de abril de 2025

Bruno Pet demonstra estratégia do Flamengo para golear Corinthians

Imagem do artigo:Bruno Pet demonstra estratégia do Flamengo para golear Corinthians

Para vencer o Corinthians, o Flamengo adotou importante estratégia, explicada, em detalhes, pelo analista tático Bruno Pet.

O Rubro-Negro goleou por 4 a 0 no último domingo (27), e dois gols foram de fora da área, com Cebolinha e Arrascaeta testando o goleiro Hugo e obtendo resultados.


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"A vitória do Flamengo sobre o Corinthians é a prova de que até para chutar de fora da área tem que ter estratégia. Não adianta chutar de qualquer maneira, tem que gerar espaço", inicia Bruno Pet.

O analista explica que os gols não foram frutos do acaso, e o Flamengo entrou em campo para aproveitar a fragilidade corintiana no quesito.

"Não é novidade que o Corinthians apresenta dificuldades para proteger a entrada da área. Foram vários gols sofridos assim nos últimos jogos. O Flamengo não é um time que arrisca muitos chutes de fora da área, mas nesse jogo, fazia sentido se aproveitar dessa fragilidade", explica.

Tanto que o próprio Filipe Luís revelou, na coletiva, que a escolha por Cebolinha em campo se deu para explorar exatamente isso.

"A escolha pelo Cebolinha foi pelo plano de jogo. Pelo que imaginei que pudesse acontecer com a equipe do Corinthians na fase defensiva", disse o técnico.

As fragilidades do Corinthians

Para que o gol de Everton Cebolinha acontecesse, o Flamengo contou com dificuldades do Corinthians, que se desorganizada pela linha funda da marcação.

"Uma das especialidades do Cebolinha é justamente cortar para dentro e finalizar. A estratégia para gerar espaço para finalizar era simples. Tirar os volantes de posição, se aproveitando do sistema de coberturas da defesa do Corinthians. Sempre que o adversário ataca pelos lados, a dinâmica defensiva do Corinthians é ter o lateral e os zagueiros saltando na marcação, o primeiro volante afundando na defesa para compensar e proteger a área, e volante do lado da bola atento para acompanhar as infiltrações. O problema disso é que com dois volantes afundando a linha de defesa, não sobra quase ninguém para proteger a entrada da área", demonstra.

No gol de Arrascaeta, o Flamengo se aproveitou da superioridade no meio-campo, conseguindo espaço para finalizar de outraforma.

"O segundo gol também foi de fora, mas a dinâmica para gerar o espaço foi diferente. Como o Corinthians jogou só com três jogadores no meio, e o Flamengo, com quatro, a vantagem era numérica. Qualquer movimentação simples fazia com que os volantes do Corinthians saltassem na marcação, se desconectassem da linha de defesa, deixando alguém livre nas costas. Justamente o Arrascaeta, que abria a linha de passe para o Pedro fazer o pivô. Foi exatamente o que aconteceu no segundo gol", conclui. Confira a análise completa abaixo.

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