Campeão da Libertadores, Fernando Diniz relembra passagem no Fluminense | OneFootball

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·25 de abril de 2025

Campeão da Libertadores, Fernando Diniz relembra passagem no Fluminense

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Hoje desempregado, o técnico Fernando Diniz comentou a sua vitoriosa passagem pelo Fluminense. Em entrevista divulgada nesta sexta-feira (25) pelo “ge”, o ex-comandante tricolor relembrou momentos pelas Laranjeiras, revelando o motivo para o trabalho não ter seguido de maneira positiva.

Ele lamentou o fato de que muitos times “deixam de acreditar” quando começam a ganhar. No Fluminense, ele venceu o Carioca de 2023, a Libertadores do mesmo ano e a Recopa Sul-Americana de 2024.


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“Tem um problema que acho que o que aconteceu no Fluminense e claramente acontece nos times que ganham. Se eu tivesse conseguido no Fluminense implementar mais aquilo do que eu penso, teria mais chance de continuar ganhando. É que, infelizmente, quando ganhou a gente deixou de acreditar e se dedicar mais ao trabalho que ganha para ficar colhendo os frutos da vitória. E aí você para, por isso que não termina. Talvez ali poderia ter sido só um começo de ter uma era ainda mais vencedora do que aquela que foi no Fluminense”, disse.

‘Isso faz do Fluminense uma coisas diferente’, diz ex-técnico

Ele seguiu, buscando responder porque sua segunda passagem pelo Tricolor das Laranjeiras não terminou bem. No entanto, exaltou o fato de conquistar a Libertadores com apenas a 11ª maior folha salarial do Brasil.

“É complexo. O Fluminense tinha 120 anos de história, nunca tinha ganhado a Libertadores e tínhamos naquela ocasião a 11ª folha (salarial) do Brasil. Isso é um fato inédito, provavelmente não teve nenhum time com a 11ª folha do Brasil que ganhou a Libertadores. Isso faz do Fluminense uma coisa diferente. Não é igual ganhar no Fluminense, nas circunstâncias que eram em 2023, e ganhar no Flamengo. O torcedor de time grande no Brasil sempre vai querer que o time dele bata campeão de tudo, não interessa. Na época da Unimed, o Fluminense era o time que tinha mais chances de ganhar, hoje é o Flamengo e o Palmeiras. Aí tem o Botafogo, que no ano passado ganhou. Contrataram o Luiz Henrique, não lembro se foram 20 milhões de euros, e o Almada. A gente tentou o Luiz Henrique por muito menos, e o Fluminense não conseguiu contratá-lo”, revelou.

Cadê as reposições?

Para ele, a saída do zagueiro Nino e a falta de reposição para o já envelhecido elenco contribuíram para a má reta final no Fluminense.

“Aquele Fluminense do outro ano (2024) precisava de ainda mais trabalho do que teve em 2023. Porque o time iria se fragilizar, o Nino ia sair, os jogadores que eram experientes já estavam um ano mais velhos, a gente não tinha como fazer muita reposição, tentou o Luiz Henrique. Foi a única contratação que eu pedi, mas a gente não conseguiu. A gente tentou tudo o que podia fazer. E aí se você não melhora a sua capacidade de trabalho… Você é um time mais visto, as pessoas vão ter mais desejo de ganhar de você, então tudo fica mais difícil para fazer a manutenção. O que é o certo? Conseguir melhorar. Com jogador, trazendo mais gente fresca e, no trabalho em si, dar um jeito de falar: ‘nós não temos tempo para comemorar, precisamos seguir adiante’. E é super difícil”, afirmou.

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