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·17 de novembro de 2024

Caso Jaqueline: confira as versões de todos os envolvidos em acidente com a jogadora

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  1. Por Daniel Keppler / Redação da Central do Timão

Na manhã deste sábado, 16, um acidente de trânsito envolvendo a atacante Jaqueline, do Corinthians repercutiu na imprensa e redes sociais. Dirigindo seu veículo, por volta das 7h, a jogadora bateu na traseira de um veículo que estava parado, e este por sua vez atropelou uma enfermeira, em frente a um hospital na região do Tatuapé. E a Central do Timão resume, agora, tudo o que já foi dito sobre o caso.

As informações foram extraídas do boletim de ocorrência do incidente, cujas informações foram divulgadas primeiramente pelo Meu Timão, contém as versões de Jaqueline e de Genilson, motorista do carro atingido. Já a vítima, chamada Cibelle, deu entrevista a alguns programas de TV. O Corinthians e a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP), por sua vez, publicaram notas sobre o assunto.


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Foto: Reprodução

Versão de Jaqueline

A jogadora do Corinthians disse à polícia não se lembrar do contexto da batida no veículo. Ela afirmou que comemorou a vitória da equipe no Derby, mais cedo, com companheiras de time, mas que não havia ingerido bebidas alcoólicas. Os policiais não encontraram, de fato, sinais de embriaguez em Jaqueline, porém notaram em sua aparência um “olhar cansado”, além da fala em tom “pastoso”.

Jaqueline também foi questionada sobre ter parado apenas cerca de 400 metros longe do local do acidente, e somente depois de pressionada por pedestres a fazê-lo. Segundo ela, a atitude foi motivada por medo. A jogadora foi liberada após dar seu depoimento no 30º Distrito Policial (DP) de Tatuapé, onde o caso foi registrado como “lesão corporal culposa na direção do veículo e fuga do local de acidente”

Versão do motorista atingido

Genilson também contou sua versão dos fatos à polícia. Ele afirmou que estava estacionando seu carro para aguardar a esposa, que iria sair do hospital, quando sentiu uma forte batida na traseira de seu veículo. Em seguida, viu o carro de Jaqueline deixando o local, parando apenas a uma distância considerável de onde ocorreu a batida.

Ele, então, confrontou a jogadora, questionando sobre o acidente, no que Jaqueline apenas teria assentido com a cabeça. Genilson também foi levado ao DP, onde sua versão foi registrada no boletim de ocorrência.

Versão da vítima

Cibelle, a enfermeira atingida no acidente, falou sobre o caso em diversas entrevistas para a TV. Segundo ela, Jaqueline bateu no veículo estacionado após ultrapassar o sinal vermelho. Confirmou, ainda, que a jogadora parou apenas longe do local, por pressão de populares, e que ela teria afirmado verbalmente que bebeu durante a noite.

Por fim, ela acusou a atleta de não se importar com o acidente, agindo com sarcasmo perante a situação e frisando que ela teria se recusado a fazer o teste do bafômetro, além de afirmar que “nada aconteceria” devido ao seu status social e por ser atleta do clube alvinegro.

Posicionamentos do Corinthians e da SSP-SP

De acordo com o Corinthians, Jaqueline esteve no Instituto Médico Legal (IML), onde fez exame para detecção de bebida alcoólica e o resultado foi negativo. O clube ainda frisou que o acidente ocorreu “fora do horário de trabalho” da jogadora e prestou solidariedade à vítima, desejando “pronta recuperação”. Cibelle quebrou o pé no acidente.

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, por sua vez, também afirmou após consulta feita pela CNN que a atleta realizou o teste do bafômetro e que o mesmo deu resultado negativo, indo em concordância com o que o clube afirmou em sua manifestação.

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