'Caso Paqueta' faz Senado prorrogar CPI das Apostas | OneFootball

Presidente do Senado, Davi Alcolumbre anunciou a prorrogação por mais 45 dias dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) sobre manipulação de jogos e esquemas de apostas esportivas. A decisão acata o pedido do senador e presidente da CPI, Jorge Kajuru, e um dos motivos é o recebimento de novas informações sobre o caso envolvendo Lucas Paquetá.

Lucas Paquetá é investigado pela Federação Inglesa de Futebol (FA) e deve ser julgado em março. Ele é acusado de forçar cartões amarelos deliberadamente em quatro partidas distintas para beneficiar apostadores. No fim de 2024, portais da Inglaterra noticiaram que a FA cogita pedir o fim da carreira do atleta. O julgamento será em março.

A CPI das Apostas também participa do caso Paquetá e, na última semana, revelou informações de suposto envolvimento e convocou o tio do meio-campista para prestar depoimento. Ele é um dos três suspeitos que o relatório de 700 páginas elaborado por Romário sugere o indiciamento pelo crime de manipulação de resultados. O familiar do atleta transferiu R$ 97 mil para Marlon Bruno Nascimento Silva, apontado na CPI como responsável por recrutar jogadores para o esquema. Além de outros R$ 3 mil para o atleta Luiz Henrique, também investigado.

O outro motivo para estender o prazo final da CPI é aguardar a extradição do empresário William Rogatto, conhecido como "Rei do Rebaixamento". Ele fez denúncias expressivas e afirma que lucrou aproximadamente R$ 300 milhões com manipulações de resultados.

Flamengo estuda contratação de Paquetá

José Boto se reuniu com representante de Paquetá nos últimos dias e conversou sobre a possibilidade do meia reforçar o clube após o julgamento. O atleta já manifestou o desejo de deixar a Inglaterra e voltar a vestir o Manto Sagrado, mas qualquer transferência depende do resultado da ação. Isso porque há a possibilidade do jogador ser punido apenas no futebol inglês, mas a Fifa costuma estender a punição para todas as competições.