Deus me Dibre
·08 de julho de 2022
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·08 de julho de 2022
FOTO: REPRODUÇÃO / ENVIGADO
Mais um dos episódios jurídicos que envolvem o Cruzeiro, antes da mudança de gestão para a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e a aquisição de Ronaldo Fenômeno, se encerra com um desfecho nada favorável ao clube. Dessa vez, referente ao processo que envolvia o clube e o jovem atacante colombiano Yeison Guzmán.
Anunciado pelo Cruzeiro em abril de 2021, o atacante que pertencia ao Envigado, da Colômbia, assinou documentos com o clube mineiro e até mesmo gravou um vídeo destinado aos torcedores. Mas após um imbróglio envolvendo seu empresário e o clube colombiano, desistiu da negociação antes mesmo de viajar ao Brasil. Sem poder contar com o atleta, mesmo após ter sido oficializado pelo clube, o jogador foi acionado na FIFA.
Na ocasião, o presidente do Cruzeiro, Sérgio Santos Rodrigues, falou que os documentos apresentados tinham a validade similar a de um pré-contrato e que acionaria a FIFA, buscando indenização. O processo de fato aconteceu, mas o desfecho seguiu o padrão de insucessos em relação à gestão do clube antes da mudança para a SAF: a FIFA disse que, por se tratar de um clube não filiado mais em competições, não há qualquer possibilidade de realizar o julgamento.
À época, o presidente do Envigado, Ramiro Ruiz, confirmou a negociação e lamentou a desistência do atleta. Ruiz ainda deixou claro que não houve nenhuma interferência do clube colombiano no negócio e que estão no aguardo da decisão jurídica sobre o caso.
Nós como instituição cumprimos o que havíamos falado. No fim de semana houve uma proposta firmada por Yeison, que decidiu não ir para o Cruzeiro. Acreditamos que o Envigado não terá consequências negativas do ponto de vista jurídico e o jogador dependerá da postura da Fifa após firmar esse acordo, disse.
A informação do possível desfecho do caso foi dada no Twitter pelo jornalista Douglas Ribeiro, que trouxe também um trecho da decisão proferida pelo tribunal.
Nossa reportagem entrou em contato com o Cruzeiro, buscando um posicionamento do departamento jurídico a respeito do caso, sobre quais seriam os próximos passos e se existe alguma chance desse processo ser retomado pela SAF. Em resposta, a assessoria alega que a associação optou por não se manifestar no momento.