Gazeta Esportiva.com
·12 de outubro de 2024
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A CBF finalizou a vistoria dos 11 estádios candidatos a receberem jogos da Copa do Mundo feminina de 2027, que será realizada em solo brasileiro. Os palcos que estão na disputa são: Mangueirão, Mineirão, Beira-Rio, Mané Garrincha, Maracanã, Arena Pantanal, Arena Castelão, Arena da Amazônia, Arena das Dunas, Arena de Pernambuco, Arena Fonte Nova e Neo Química Arena. A partir de 2025, serão anunciados pelo menos oito estádios que sediarão as partidas da competição.
O torneio será uma oportunidade para desenvolver ainda mais o futebol feminino no Brasil, com o público demonstrando cada vez mais interesse na modalidade. Na decisão do último Campeonato Brasileiro, o jogo de volta da final entre São Paulo e Corinthians recebeu mais de 44 mil torcedores na Neo Química Arena, registrando o maior público em toda a história do futebol feminino de clubes no país. A decisão da categoria nos últimos Jogos Olímpicos, em Paris, disputada entre Brasil e Estados Unidos, também bateu recorde de audiência na televisão aberta.
“Realizar a Copa do Mundo feminina no Brasil será uma ótima oportunidade para desenvolver a modalidade no país. Nós teremos um grande investimento em várias frentes e isso beneficiará o ecossistema como um todo desde que o dinheiro seja bem empregado”, afirma Fábio Wolff, sócio-diretor da Wolff Sports e membro do comitê organizador da Brasil Ladies Cup.
Os avanços também começam a ser vistos desde a parte juvenil da modalidade, com novas leis que incentivam o futebol feminino para jovens garotas. A Lei 8.380/2024, por exemplo, estabelece uma oferta de turmas femininas em escolinhas ou projetos esportivos de futebol que recebam recursos do governo no Rio de Janeiro.
“Para que o futebol feminino avance, é fundamental que o apoio às atletas comece na juventude. Precisamos fortalecer a formação de base e implementar mais leis de incentivo. Com esse suporte, aumentamos as oportunidades de identificar jovens talentos que podem ser desenvolvidos nas condições adequadas”, conclui Vanessa Pires, CEO e fundadora da Brada, startup que auxilia empresas a investir em projetos de impacto positivo.