ecbahia.com
·28 de julho de 2024
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O Bahia chegou ao quarto jogo consecutivo sem saber o que é vencer na temporada, após empatar em 1 a 1 com o Internacional em casa, pela 20ª rodada do Brasileirão.
Em entrevista coletiva pós-jogo, o técnico Rogério Ceni analisou a atuação tricolor e a situação recente na temporada com apenas dois pontos somados nos últimos 12 disputados
“Só para fazer um recorte, são dez jogos em casa, sete vitórias, um empate e duas derrotas. Nos últimos jogos, não tivemos o mesmo êxito que tivemos no início do campeonato. É um campeonato difícil, bem competitivo, e o Internacional também montou uma boa equipe. Nós tivemos uma boa oportunidade para definir o jogo. Fizemos um bom primeiro tempo, eu achei; o segundo tempo, nós caímos um pouco. Alguns jogadores com pouca minutagem jogaram hoje, alguns desfalques, outros jogadores como o Lucho que estreou hoje. Não é tão simples assimilar todo esse processo”.
Apesar da sequência de resultados ruins, principalmente dentro de casa, Rogério Ceni destaca a importância de não se abater com os placares que já passaram e focar na busca por reação para voltar a vencer.
“Mas não podemos nos abater por isso. É difícil não pontuar em casa, tomar gol no final assim como nós fizemos no jogo passado, onde seria uma derrota. Hoje, levar um gol no final pesa bastante. Entendo a tristeza, logicamente, mas não podemos parar. A dificuldade vai existir ao longo do campeonato e nós precisamos voltar a vencer”.
Foto: Reprodução / TV Bahêa
Ceni também falou sobre o baixo número de finalizações do Bahia nos últimos jogos, o que comprova a queda de rendimento da equipe, que tem feito atuações com baixo volume ofensivo.
“O número de finalizações caiu um pouco. Os adversários talvez também bloqueiem melhor. Todos que vêm jogar aqui jogam com três no meio e dificulta um pouco. O David já fez outros gols dessa maneira (bola aérea), diferente do Kanu, que tem como ponto forte a construção”.
Como ocorre em qualquer torcida, um gol sofrido nos minutos finais sempre tem um “culpado”. Para muitos torcedores, o goleiro Marcos Felipe desta vez foi o vilão do Bahia em campo por ter concedido um rebote para o centro da área.
Goleiro histórico do São Paulo, campeão do mundo por clube e seleção brasileira, Rogério Ceni garantiu que a bola não foi simples de se defender devido ao local do gramado onde houve o quique antes da defesa de Marcos Felipe.
“Sobre o gol sofrido, é uma bola chata, eu posso garantir para você. Aquele lugar do gramado quando a bola quica é o mais difícil. A bola quica muito em cima do Marcos, ele tenta jogar para o lado, mas é um chute chato, não é fácil e eu sei o grau de dificuldade para o goleiro fazer essa defesa. Mas precisamos voltar a finalizar mais. No começo do jogo tivemos um volume muito bom, mas não conseguimos manter esse volume de jogo. Precisamos finalizar mais”.
O próximo jogo do Bahia será contra o Botafogo, na terça (30), fora de casa, pela Copa do Brasil.