Com participação de Ronaldo, Conmebol cria força-tarefa para combater racismo no futebol | OneFootball

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·27 de março de 2025

Com participação de Ronaldo, Conmebol cria força-tarefa para combater racismo no futebol

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A Conmebol anunciou a criação de uma força-tarefa para trabalhar tanto no desenvolvimento quanto na implementação de estratégias para erradicar o racismo, a discriminação e a violência no futebol da América do Sul. O ex-jogador Ronaldo Fenômeno, a ex-secretária geral da Fifa Fatma Samoura e o Presidente da FIFpro, Sergio Marchi, ficaram à frente do grupo.

A decisão de criação aconteceu na reunião na sede da entidade, em Luque, no Paraguai, nesta quinta-feira (27). O encontro contou com presidentes das associações membro da Conmebol, embaixadores, ministros, representantes do governo, lendas do futebol sul-americano e grêmios de jogadores de futebol.


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No entanto, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, por meio de vídeo. Como tinha compromissos no Brasil, ele não viajou ao Paraguai. Além de Ronaldo outros ex-atletas estiveram presentes na reunião. Léo Moura, Mauro Silva e Dilma Mendes, o uruguaio Lugano e os argentinos Ruggeri, Carlos Tevez e Caniggia.

A entidade informou que, entre as medidas tomadas, se destacam: “a criação de uma lista de pessoas proibidas de entrar nos estádios, que incluirá indivíduos envolvidos em atos de racismo e os impedirá de entrar em qualquer torneio na América do Sul e em outras competições a nível mundial; e a implementação de novos programas educacionais destinados a jogadores, árbitros, clubes e torcedores, com o objetivo de promover a conscientização e prevenção do racismo no futebol”.

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Casos de racismo

A mobilização da Conmebol acontece após o episódio de racismo contra Figueiredo e Luighi, do Palmeiras, em jogo contra o Cerro Porteño, pela Libertadores sub-20. Na ocasião, um torcedor imitou um macaco na direção dos dois jogadores. A entidade sul-americana aplicou multa de 50 mil dólares (cerca de R$ 288 mil na cotação da época) e determinou portões fechados nos próximos jogos do time paraguaio na competição.

Contudo, a CBF se pronunciou sobre o caso e afirmou não combatia “com o rigor necessário” o ocorrido. Além disso, destacou que “incentiva a prática de novos atos criminosos ante a ineficácia das penalidades aplicadas”. Além da entidade máxima do futebol brasileiro, o Palmeiras classificou as punições como “extremamente brandas” e pontuou que elas fazem a entidade ser “conivente” com as agressões.

Por fim, no sorteio dos grupos da Libertadores e da Sul-Americana, o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, disse que os torneios da entidade sem os times brasileiros seriam como “Tarzan sem a Chita“. Afinal, o dirigente fez uma referência à macaca que fazia companhia ao personagem nos filmes. Após a repercussão negativa sua fala, o presidente da Conmebol publicou uma nota para pedir desculpas e afirmou que a expressão é uma “frase popular”.

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