Trivela
·07 de junho de 2022
Trivela
·07 de junho de 2022
A Itália entrou em campo com um time mais jovem para enfrentar a Hungria e conseguia a sua primeira vitória na Liga das Nações. Jogando em Cesena, a Azzurra bateu os húngaros por 2 a 1 sem ter nenhum jogador de 30 anos ou mais. Uma boa demonstração que há talentos na equipe para promover mudanças para o próximo ciclo, que visará a Eurocopa 2024 – afinal, está fora da Copa 2022.
Depois do empate por 1 a 1 com a Alemanha no último sábado, a Itália voltou a campo para jogar contra a Hungria pela Liga das Nações. Contra os alemães o jogo foi em Bolonha e contra os húngaros a Azzurra mandou o seu jogo em Cesena, no Orogel Stadium Dino Maruzzi, casa do Cesena.
Roberto Mancini colocou em campo um time novamente bastante jovem, com média de 25,1 anos, sem nenhum jogador de 30 anos ou mais entre os titulares. Esse já tinha sido o tom no jogo contra a Alemanha, mas Mancini foi além nesta partida.
Gianluigi Donnarumma foi o goleiro e capitão do time, com Davide Calabria, que fez ótima temporada pelo Milan, na lateral direita, e Leonardo Spinazzola, grande destaque na última Euro até se machucar, na lateral esquerda. Na defesa, uma renovação: Gianluca Mancini, de 26 anos, e Alessandro Bastoni, de 23.
O meio-campo trouxe dois jogadores da Roma: Bryan Cristante, 27 anos, em uma função mais defensiva e Lorenzo Pellegrini 25 anos, com mais liberdade, ao lado de Nicolò Barella, também com 25 anos. O ataque também foi bastante diferente. Wilfried Gnonto, de 18 anos, que entrou bem contra a Alemanha, ganhou chance no time titular, ao lado de Giacomo Raspadori, 22 anos, e Matteo Politano, 28 anos.
A Itália abriu o placar aos 29 minutos do primeiro tempo. Nicolò Barella, de fora da área, chutou forte de fora da área e acertou no alto. O goleiro Dénes Dibusz ainda chegou a tocar na bola, mas não impediu o gol.
A Itália poderia ter ampliado em uma bola pela direita que Pellegrini chegou pela direita, na cara do goleiro, e rolou para o lado para Gnonto, mas a defesa conseguiu cortar. Foi uma grande chance perdida.
Logo depois, porém, veio o segundo gol. Eram 45 minutos quando Matteo Politano fez uma excelente jogada pela direita, foi à linha de fundo e cruzou rasteiro para trás. Pellegrini chegou antes da marcação e tocou para o fundo da rede: 2 a 0 para os italianos.
Com o jogo tranquilo, a Itália seguiu melhor em Cesena e acertou o travessão nos primeiros minutos. Em jogada pela direita, de onde saiu o segundo gol, Politano acertou um chute forte no travessão que assustou.
Só que a Hungria conseguiu diminuir em uma infelicidade da defesa: Áttila Fiola avançou até a linha de fundo pela direita e cruzou rasteiro. O lateral Gianluca Mancini deu um carrinho para cortar e marcou contra: 2 a 1.
A Hungria conseguiu melhorar no jogo e chegou algumas vezes ao ataque, mas sem criar chances claras. A Itália continuava chegando ao ataque, mas sem também conseguir assustar. Como a diferença estava em apenas um gol, a Hungria seguia acreditando que era possível chegar ao empate.
No fim, a vitória ficou mesmo com os italianos, que tiveram um segundo tempo pior que o primeiro. Ficam os testes feitos por Roberto Mancini e os gols marcados por dois jogadores que têm tudo para serem as novas referências da equipe, Barella e Pellegrini. O primeiro já era titular no título da Europ, mas o segundo acabou fora por lesão. Os dois, com 25 anos, têm tudo para liderar a equipe no próximo ciclo para Euro e Copa do Mundo.